terça-feira, 6 de abril de 2010

Chico Xavier, o passado te condena.



No início de sua, digamos, carreira, Chico Xavier usava truques primários, amadores.
Vejam a foto ao lado e atentem para um detalhe: ela foi divulgada à época como sendo uma materialização de um espírito com quem o medium se comunicava.
Ou seja, ele afirmava - a sério - que essa pessoa ridiculamente vestida com um lençol era um espírito "materializado".
Reparem que Chico sorri e posa para a foto.
Mais tarde o "fantasma" foi identificado como sendo uma mulher com diversas passagens na polícia por charlatanismo, seu nome era Otília Diogo e foi presa poucos dias depois da foto em um quarto de hotel. 
Em sua bagagem a polícia encontrou - adivinhem - a fantasia de fantasminha, completa.

O truque era tão primário que CX logo parou com essas "materializações", alegando que seus textos bastavam e que, afinal, era preciso ter fé.
Isso depois de ser seguidamente desmascarado pelas Revistas Manchete e Realidade, sem que seu mito pareça jamais ter sido atingido.

Chico Xavier psicografou mensagens de pessoas vivas ou inventadas, caindo em armadilhas infantis preparadas pelos jornalistas. E "psicografou" um livro onde o espírito sei lá de quem descrevia em detalhes a vida em... Marte.

Datações erradas, erros históricos tolos, nomes impossíveis, textos plagiados, tudo isso foi exaustivamente mostrado nas revistas e pela TV na época.

Mas acreditar é sempre mais fácil que pensar.
Porque se pensar... não dá para acreditar no Pluft, o Fantasminha Camarada e amigo 
do seu Chico...ou dá?

Em tempo: observem o pano branco enrolado que parece sair da boca do homem sentado. Chico dizia ser "ectoplasma", fruto do exorcismo.

Acredite quem quiser, Lineu não quer.