quarta-feira, 14 de julho de 2010

59% dos brasileiros acreditam em Deus e também em Darwin.

Notícia da Folha On-Line de 02/04/10, com meus comentários no meio do texto:


Ao investigar as convicções sobre o desenvolvimento da espécie humana, pesquisa Datafolha mostrou que a maioria crê em Deus e em Darwin. Para 59%, o homem resulta de milhões de anos de evolução, mas guiada por um ente supremo, informa reportagem de Hélio Schwartsman publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Ou seja, deu-se o milagre do jeitinho brasileiro, acharam um meio termo cômodo: a evolução que a ciência diz ter havido é certa, mas foi deus quem projetou tudo assim.
Esqueceram apenas de avisar os redatores da bíblia que afirmam ter sido a terra criada há 11 mil anos. E aqui cabem aquelas perguntinhas incômodas: se a bíblia é "sagrada" e é a "palavra de deus" como pode conter um erro tão grave? Podemos confiar em um livro que está comprovadamente errado, não em uma afirmação secundária mas no eixo central da historia que conta?


Um em cada quatro brasileiros, porém, acredita que o ser humano foi criado por Deus há menos de 10 mil anos.

Um assombro, isso dá quase 25 milhões de pessoas que acham que deus, quando não tem o que fazer, esconde ossos de dinossauro pelo planeta, só para confundir os cientistas.
Esquecem-se que os cientistas que afirmam ter a terra 4,5 bilhões de anos são os mesmos que criam remedios, aviões, computadores. Como poderiam estar tão certos em algumas coisas e tão errados em outras?
Fé por conveniência: quando interessa, crê. Quando não, duvida.


Para 8%, a evolução se dá sem interferência divina.

Essa é a minha turma...

Os índices variam segundo a classe social e a educação. Quanto maiores a renda e a instrução, maior é a parcela de darwinistas e menor a de criacionistas, que dão mais peso à ação divina.

Bingo! Fica claro que basta se educar para a pessoa perceber o absurdo do pensamento criacionista.