sexta-feira, 29 de março de 2013

Numerologia: desculpe dizer mas quem acredita nisso é um manné.


Um ateu coloca em um mesmo balaio os tarôs, horóscopos, leitura de mãos e todos os seus assemelhados.
Para quem não crê na existencia de um mundo espiritual fica totalmente sem sentido imaginar que a vida de uma pessoa já esteja "escrita" e possa ser lida em linhas da mão ou borra de café.
Não é o meio da leitura que é o problema e sim o conceito, por ser absurdo. De todas essas bobagens uma se destaca pela primariedade de sua essência: a numerologia. Do site "how stuff works" eu tirei uma definição hilária do que seria esta "ciência":

"Segundo a numerologia cada número tem uma vibração única, que dá a ele certas propriedades. Estas propriedades podem esclarecer o comportamento de uma pessoa ou predizer se parceiros são compatíveis. A análise numerológica pode determinar o número ou dia de sorte de uma pessoa. Números recorrentes podem dar pistas sobre como o mundo funciona ou o significado de pessoas e eventos. Muitos numerólogos dizem que nada acontece por acaso - tudo acontece por causa dos números. "

Eu adorei a idéia dos numeros "vibrando" por aí. Quais seriam... os escritos, os falados?
Para duas pessoas serem compatíveis seus "numeros" tem que vibrar na mesma frequência, seja lá o que isso signifique.Isso me lembra bastante os comerciais de pasta de dente que dizem "comprovado por rigorosos testes científicos", sem nunca dizer que testes são esses.Basta que alguém um dia tenha escrito que os numeros "vibram" e definem destinos para que os crédulos de plantão saissem por aí mudando seus nomes para Fernanndo e Robberta.Simplesmente ridículo.A beleza da matemática, a dança dos números e a simetria da natureza não merecem ser usadas desta forma, totalmente sem embasamento científico.Embuste puro, tanto quanto amarração do amor e leitura de tarô.
Agora, se você prefere crer na ciência do que nas crendices, fique com a definição do Wikipedia:

"Numerologia é uma pseudociência que se dedica ao estudo das influências e qualidades místicas dos números. Segundo a numerologia, cada número ou valor numérico é dotado de uma vibração ou essência individual e indicaria tendências de acontecimentos ou de personalidade, apesar de não haver qualquer evidência científica de que os números apresentem tais propriedades. O filósofo grego Pitágoras é considerado por alguns numerólogos o pai da numerologia, apesar de não haver qualquer relação entre os cálculos que formam o mapa numerológico e o filósofo grego. Na verdade a numerologia é uma derivação da Gematria, um ramo da Cabala, que utiliza o alfabeto hebraico como base. A numerologia seria então uma adaptação dos princípios da Gematria para o alfabeto romano."
(post reciclado, sempre atual...)

Hoje é dia de churrasco !!


E eu gosto de carne mal passada, sangrando...

segunda-feira, 25 de março de 2013

Do nada, tudo.

Se, em ciência, todo efeito é resultado de uma causa, qual é a causa primeira do surgimento do Cosmo?



A origem da vida é algo que podemos estudar de fora para dentro, para ter uma visão externa e objetiva do que ocorre. Mesmo que seja impossível saber exatamente como a vida surgiu na Terra, podemos investigar os possíveis caminhos bioquímicos que levam a não vida à vida. No caso do Cosmo e da mente, as coisas são mais sutis.
Pelo que sabemos, todas as culturas tentaram narrar o processo da origem do mundo. Conforme exploro no livro "A Dança do Universo", os mitos de criação sugerem um número pequeno de respostas possíveis para a origem do mundo.
Todos pressupõem a existência de alguma divindade ou poder absoluto capaz de criar o mundo. Na maioria dos casos, esse poder absoluto é um deus ou grupo de deuses. Em alguns, o Universo é eterno, sem uma origem no tempo; já em outros, o Cosmo surge do nada, de uma tendência inerente de existir.
Esse nada pode ser o vazio absoluto, um ovo primordial ou a luta entre o caos e a ordem. Nem todos os mitos de criação usam uma intervenção divina ou pressupõem que o tempo começa em um momento do passado.
Na visão científica, a origem do Universo faz parte da cosmologia. Imediatamente, encontramos dificuldades: se, em ciência, todo efeito é resultado de uma causa, podemos voltar ao passado até chegarmos na causa primeira.
Mas o que causou essa causa? Aristóteles, por exemplo, usou uma divindade, "o-que-move-sem-ser-movido", que não precisa de uma causa. Ou seja, usou a intervenção divina. Como as observações atuais apontam para um Universo com um início no passado, o desafio dos modelos científicos de origem do Cosmo é justamente tentar driblar a questão da causa primeira.
Porém, mesmo supondo que isso seja possível, será que a resposta é aceitável ou definitiva? Se o Universo surgiu de uma flutuação quântica aleatória, resolvemos a questão da causa. No mundo quântico, processos ocorrem espontaneamente, como no decaimento de núcleos radioativos. Juntando a isso o balanço entre a energia positiva da matéria e a energia negativa da gravidade, essa flutuação pode ter energia nula: o Cosmo surge do "nada".
Esse é o resultado de que tanto se vangloriam Stephen Hawking, Lawrence Krauss, Mikio Kaku e outros físicos. Mas não deveriam. É óbvio que esse nada quântico é muito diferente de um nada absoluto. Qualquer modelo científico pressupõe toda uma estrutura conceitual: energia, espaço, tempo, equações, leis...
Fora isso, hipóteses precisam ser testáveis e não sabemos como fazer isso com uma flutuação primordial. Não podemos sair do Universo e testar outras versões no laboratório. No máximo, modelos como esse chegam a uma compatibilidade com o que observamos.
A questão de por que este Universo e não outro continuará em aberto. O fato de a ciência oferecer tantas respostas não significa que ela deva responder a tudo.

FSP- 24/03/2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

Ache o erro na frase: "Deus prefere bons ateus a maus cristãos".


Igreja Metodista em Portland, USA, causou polêmica ao exibir à porta de seu templo 
o aviso acima que diz: "Deus prefere bons ateus a maus cristãos" (em tradução livre).
Muitos fieis protestaram mas elogios foram também recebidos.
Mas a frase contém um erro grave, fundamental.
Descobriu qual é?

É simples: deus não existe, logo, não prefere nada.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Aborto, Quae Sera Tamen !

A proposta de dar à mulher a opção de interromper a gravidez até a 12ª semana, ampliando os casos previstos de aborto legal, ganhou o apoio de conselhos de medicina.

A posição é inédita e respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal entregue ao Senado no ano passado, de acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina).
O entendimento foi aprovado pela maioria dos conselheiros federais de medicina e dos presidentes dos 27 CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) reunidos em Belém (PA) no início do mês. Antes disso, o tema foi debatido internamente por dois anos.
"Defendemos o caminho da autonomia da mulher. Precisávamos dizer ao Senado a nossa posição", diz Roberto D'Ávila, presidente do CFM.
(fonte: FSP de 21/03/13)
============================================


Enfim uma boa notícia, o aborto vai finalmente entrar na pauta de assuntos a serem seriamente discutidos no Brasil.
O tema fica sempre de fora graças a uma pressão absurda dos meios religiosos que insistem em impor a todos seus preceitos morais e seus dogmas jurássicos.
Ao invés de defenderem que os membros de suas igrejas não pratiquem o aborto as igrejas exigem - com toda a força que possuem - que a proibição seja estendida a todos, crentes ou não, de qualquer religião.
Enquanto isso os abortos seguem como a maior causa de mortalidade feminina na faixa até os 25 anos, uma verdadeira chacina diária baseada na idéia de proteger fetos microscópicos ao custo da vida das jovens mães que, no mundo real, abortam de forma ilegal.

Não apoia o casamento gay? Não se case com um.
Não apoia o aborto? Não aborte.

Aborto, ainda que tardio!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Não parece, mas é seu avô.


O carrancudo e peludo senhor que ilustra esse post faz parte da sua árvore genealógica mas você provavelmente não tem fotos dele nos albuns antigos da família já que ele viveu entre 1,4 e 2,3 milhões de anos atrás.
O portal hypescience.com (se ainda não conhece, vale muito a pena) publicou uma relação de 10 ancestrais essenciais do ser humano, uma bifurcação na escala evolucionária que começou perto de 7 milhões de anos atrás e veio dar em você, eu e todos os bilhões de habitantes humanos do planeta, vivos e mortos.
Conheça seus outros nove "vovôs" nesse link:

http://hypescience.com/10-ancestrais-essenciais-da-evolucao-humana/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

É divertido postar sobre temas científicos que desmontam lendas bíblicas porque são provas da falibilidade do texto chamado de sagrado pelos crentes.
Afinal, segundo a bíblia, somos todos descendentes do Sr. Noé... e Adão, nosso mais antigo ancestral, teria vivido algo como 6 mil anos atrás.

Nessas horas a gente até entende porque a versão fantasiosa é mais popular que a verdadeira...com certeza as pessoas preferem ter os simpáticos Adão e Eva como ancestrais do que o macacão aí da foto.
Mas para nós ateus...entre a verdade e a lenda sempre ficamos com a verdade.

domingo, 17 de março de 2013

É cedo para santificar o papa,


É compreensível que a massa de fiéis reunida na praça de São Pedro, durante a cerimônia fúnebre de João Paulo 2º, decretasse aos gritos: "Santo subito".
Afinal, o pontificado de João Paulo 2º durara 28 anos, tempo mais que suficiente para exibir ao mundo suas qualidades (defeitos também, mas, nessas horas, ninguém pensa em defeitos).
É um exagero, no entanto, a mídia, inclusive a do Vaticano, transformar o noticiário em torno do novo papa em culto à personalidade de Jorge Mario Bergoglio, como reproduzisse para ele o grito de "Santo subito" de oito anos atrás.
Cada detalhe de sua biografia e cada vírgula de suas palavras são apresentados em "odor de santidade", a fragrância que a tradição católica diz que emana dos santos.
Talvez o exagero se deva ao fato de que Bergoglio era um virtual desconhecido para o mundo, o que leva o jornalismo a procurar, em cada pequeno gesto e cada pequena fala, o rosto do novo pontificado.
Está sendo inútil até agora, a menos que se considere que a escolha do nome Francisco seja uma declaração de intenções, a de querer, como disse ontem, "uma igreja pobre, para os pobres". Não conheço um único religioso (ou político) que tenha defendido uma igreja (ou partido ou governo) para os ricos.
Entendo em todo o caso a carência de definições sobre a vasta e complexa agenda da igreja, que, segundo dom Cláudio Hummes, "precisa de uma reforma em todas as suas estruturas".
O papa explicou que "a igreja, embora sendo certamente também uma instituição humana, histórica, com tudo o que isso comporta, não tem uma natureza política, mas essencialmente espiritual".
Os mortais comuns aprendemos a lidar com a política, gostando ou não dela, mas o espiritual é para poucos escolhidos.
O problema é que temas essenciais da agenda da igreja, como o escândalo de pedofilia ou a polêmica em torno do casamento entre pessoas do mesmo sexo, são essencialmente humanos.
O papa precisará mesmo do odor de santidade para levar a cabo o que dom Cláudio definiu como "obra gigantesca" de renovação da igreja. Precisará também da coragem que lhe faltou durante a ditadura militar argentina, como depõe o prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel: "Não considero que Jorge Bergoglio tenha sido cúmplice da ditadura, mas creio que lhe faltou coragem para acompanhar nossa luta pelos direitos humanos nos momentos mais difíceis".
O passado, portanto, não permite sentir odor de santidade no novo papa, até porque santos se revelam exatamente nos momentos difíceis. No caso da Argentina, durante a ditadura, o que estava em jogo era condenar a barbárie, não calar-se.
Mas é hora de virar a página Bergoglio e abrir a página Francisco. O que começará a dar um rosto -santo ou não- ao novo papado serão as escolhas para os cargos vitais da Cúria, em especial a nomeação para a secretaria de Estado, o segundo cargo no Vaticano -escolha que será todo um programa de governo do novo papa e lhe dará (ou não) os primeiros "odores de santidade".
(Clovis Rossi, FSP de 17/03/13)

sábado, 16 de março de 2013

Carl Sagan – Contra a força das superstições e fundamentalismo.


Carl Sagan foi professor de Astronomia e Ciências Espaciais e diretor do Laboratório de Estudos Planetários da Universidade de Cornell, EUA. Desempenhou um papel de liderança no programa espacial estadunidense desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde 1950, ajudou a resolver os mistérios das altas temperaturas de Vênus (resposta: efeito estufa maciça), as mudanças sazonais em Marte (resposta: poeira trazida pelo vento), e a névoa avermelhada de Titã (resposta: moléculas orgânicas complexas).
Como um cientista formado em astronomia e biologia, Carl Sagan fez contribuições essenciais para o estudo das atmosferas planetárias, superfícies planetárias, a história da Terra, e exobiologia que é o estudo da origem, evolução, distribuição, e o futuro da vida no Universo. Sua capacidade de capturar a imaginação de milhões e de explicar conceitos difíceis em termos compreensíveis é uma realização magnífica, comprovando que não é o vocabulário que faz o homem, mas sim como o utiliza e manifesta seu conhecimento.


Carl Sagan foi mais do que um simples homem. Foi um homem dotado de inteligência capaz de questionar, estudar e ensinar àqueles que quisessem aprender além do que está escrito na bíblia, ou nos livros do ensino fundamental. Reforçou a ideia de que o universo é um mistério que anseia por ser descoberto. E que as superstições são obstáculos criados para interromper a evolução humana. Somos dotados da capacidade de pensar, raciocinar e questionar, e infelizmente, não é isso que o poder governante quer.
Porém, é graças à iniciativa de pessoas como Doutor Sagan que o mundo caminha para novos horizontes. Se existissem pessoas deste porte se envolvendo em todas as áreas de estudo, tornar-se-ia possível imaginar um mundo onde o que importa é a evolução humana, e não somente a religião que se segue, a roupa que se veste, ou o sapato que se usa.
(fonte: hypescience.com)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Um papa nada pop.


O PAPELÃO DO PAPA: Francisco I, servil e sorridente ao lado de um dos maiores facínoras da história: General Jorge Videla, responsável principal pela mais sanguinária ditadura da história argentina.
O novo papa tem contra si acusações de roubo de bebês, subtraídos às presas políticas e doados a casais de apoiadores do regime. Uma santidade. (fonte: 
www.pos-quim.com) 

Não há nada ruim que não possa ficar um pouco pior.

Novo papa já foi acusado de cumplicidade com crimes da ditadura argentina.


http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/27792/novo+papa+foi+denunciado+por+cumplicidade+com+crimes+da+ditadura+argentina.shtml



Novo papa é associado a sequestros de jesuítas e bebê durante ditadura argentina.

A igreja não tem jeito mesmo... leiam a materia completa no link abaixo.

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/internacional/2013/03/novo-papa-e-associado-a-sequestros-de-jesuitas-e-de-bebe-durante-ditadura

terça-feira, 12 de março de 2013

Habemus Circus.




Não se deixe enganar, um conclave nada mais é que uma reunião do conselho de uma empresa para escolher o novo presidente e sua diretoria.
Se em uma empresa normal o cerimonial exige apenas uma ampla sala de reuniões e participantes usando terno, um conclave exige muito mais.
Vestimentas  que mais parecem fantasias de carnaval, chapéus ridículos, templos deslumbrantes e cerimoniais faustosos fazem parte de um teatro cujo único objetivo é dar a tudo aquilo um certo ar santificado e glorioso.
Ou “sagrado”, palavrinha vazia e sem significado real mas tão bem usada pela igreja quando lhe interessa.
Na verdade o que vamos assistir a partir de hoje é uma guerra de foice no escuro, uma disputa fraticida pelo poder, pelo dinheiro e pela glória de ser um papa e controlar o poderoso Vaticano.
Há grupos, como há partidos na vida civil, e o recente “Vatileaks” deixou expostas as entranhas mais podres dessa disputa que coloca de um lado os responsáveis pela sujeira já praticada e de outro os candidatos a aproveitar sua vez.
Desvios de dinheiro, obras super faturadas, escândalos sexuais de todos os tipos (prostituição, homosexualismo, orgias), uso do Banco Vaticano para lavagem de dinheiro e historias escabrosas de proteção aos pedófilos escondem-se atrás daquelas construções majestosas com janelas cobertas de veludos tão pesados quanto os “pecados” ali dentro cometidos.

Deus em pessoa poderia facilmente surgir durante o conclave, falar ao mundo, inspirar a todos e indicar aos bondosos cardeais seu papa de preferência, o que poderia trazer paz e harmonia aos homens para sempre.
Mas, como sempre, prefere agir como fazem todos os seres inexistentes e não dá, como nunca deu, sinal algum de vida.
Nada, absolutamente nada de divino ou sagrado começa hoje em Roma, o que vamos assistir é uma fantasiosa reunião de homens interessados no poder e na glória, nada mais.

Ainda não habemus papa...mas já habemus circus.

terça-feira, 5 de março de 2013

O que não é pecado?


Homossexualismo não é pecado. Ateismo não é pecado. Pertencer à religião errada não é pecado.
Sabe porque? Por que pecado é uma doença imaginária inventada para lhe vender uma cura imaginária.

domingo, 3 de março de 2013

Deuses dormem?


Uma idéia maluca que sempre me ocorreu é a de que os papas, no fundo, sejam ateus.
Eu sei, é uma idéia louca, mas faz sentido, ou pelo menos me divirto achando que faz.
Afinal, papas estão ali, em contato direto com o....nada.
São eleitos representantes na Terra de uma divindade ausente, que não fala, não responde, não dá um único sinal de vida.
Passam anos, décadas, morando no Vaticano, viajando o mundo, exercendo seus divinos poderes e, melhor do que ninguém, devem perceber, sentir, que, na verdade, estão sós.
Bento XVI nos deu uma pista desse sentimento ao afirmar que, em alguns momentos, sentiu como se deus estivesse dormindo.
Ou seja, momentos em que sua intervenção seria necessária, mas não ocorreu.
De um importante cardeal ouvimos que ele, deus, teria chegado atrasado em algumas situações.
Ou seja, ausente de novo.
Guerras, doenças, holocausto?
Deus ausente.
Terremotos, assassinatos, ataques terroristas, incêndios em casas noturnas?
Sempre ausente.
Aparições, mensagens, instruções, mandamentos atualizados?
Nada, nadinha.

Se nós, pobres mortais, percebemos e sentimos essa ausência o que dizer dele, do papa, que em teoria deveria estar em contato diário com esse deus dorminhoco, atrasado ou ausente?

Em verdade, em verdade vos digo:
deuses não dormem, não se atrasam nem se ausentam.
Deuses simplesmente não existem.