Há tempos postei aqui no blog um
texto com o título de "Lendas" no qual ironizo os princípios básicos
do cristianismo. Nele eu tento chamar a atenção para a total falta de lógica
dessa religião e a frase da foto é um divertido resumo do que eu penso.
A estrutura do cristianismo é tão capenga, tão sem pé nem cabeça,
que causa espanto que uma instituição religiosa tenha se tornado tão popular e
poderosa contando uma historia tão cheia de furos.
A dimensão do universo e suas distancias inimagináveis para os
limites da nossa compreensão me fazem perguntar porque uma divindade poderosa a
ponto de ter criado tudo isso do nada acharia importante ser adorada, temida e
obedecida por microscópicos seres viventes em um pedregulho preso na
órbita de uma das 200 bilhões de estrelas de um dos bilhões de galáxias do
universo que criou..
Porque uma entidade tão infinitamente poderosa se preocuparia com os
pensamentos, atos, falhas ou virtudes de cada um dos bilhões de seres que ele
mesmo criou para viver nesse pedregulhinho microscópico?
Tento imaginar: porque ele perderia seu tempo jogando joguinhos e
pequenas loterias mentais com esses serezinhos minusculos, onde os vencedores
teriam vida eterna a seu lado, e os derrotados fossem arder no inferno até um
tal de dia do juizo final, seja lá o que isso for.
Porque criaria um paraíso, dois seres, varias arvores liberadas
mas uma proibida? Para que diabos afinal criaria o diabo e permitiria que ele
usasse a cobrinha para fazer um dos dois seres comer a frutinha proibida, o que
tornou os os novos seres "pecadores" por milhares de anos até que a
entidade resolvesse criar um ser especial - que seria ele mesmo mas ao mesmo
tempo seu filho - que viria a terra através de uma mágica para divulgar suas
idéias, ser preso, torturado, morto e nascer de novo, apagando assim
(claro!) o pecado de todos os demais seres, pecado esse que ele mesmo
tinha inventado.
Fica ainda mais engraçado quando lembramos que a entidade é
onisciente, ou seja, quando criou tudo isso já sabia tudo que ia
acontecer!
Se fosse roteiro de filme eu garanto que o produtor vetaria e
mandaria o roteirista trabalhar melhor a história, para dar a ela um minimo de
lógica.
Mas, como acontece com alguns filmes, a pior historia foi a que
deu certo.
Pois é, me pergunte agora porque sou ateu.