quinta-feira, 28 de junho de 2012

Eu, o juiz e Jesus.





Esta semana compareci a uma audiência em um tribunal, um caso trabalhista simples.
Na parede da sala, bem sobre a cabeça do juiz, lá estava ele: o crucifixo.
É realmente difícil entender o que ele está fazendo ali, mas me fez pensar.
Se eu fosse judeu ou muçulmano com certeza não me sentiria bem, assim como um cristão não gostaria de ver ali um simbolo de outra religião.
É preciso lutarmos com todas as forças para combater e acabar com esse hábito arrogante, totalitário, anti democrático e inconstitucional (posto que nosso estado deveria ser laico).
Não peço um simbolo ateista, não peço que haja nos tribunais simbolos de todas as religiões.
É tão simples, tão honesto, tão justo: bastaria que em edificios publicos - em especial os da justiça - não houvesse simbolo algum nas paredes.
Não é pedir demais.