A posição é inédita e respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal entregue ao Senado no ano passado, de acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina).
O entendimento foi aprovado pela maioria dos conselheiros federais de medicina e dos presidentes dos 27 CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) reunidos em Belém (PA) no início do mês. Antes disso, o tema foi debatido internamente por dois anos.
"Defendemos o caminho da autonomia da mulher. Precisávamos dizer ao Senado a nossa posição", diz Roberto D'Ávila, presidente do CFM.
(fonte: FSP de 21/03/13)
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Enfim uma boa notícia, o aborto vai finalmente entrar na pauta de assuntos a serem seriamente discutidos no Brasil.
O tema fica sempre de fora graças a uma pressão absurda dos meios religiosos que insistem em impor a todos seus preceitos morais e seus dogmas jurássicos.
Ao invés de defenderem que os membros de suas igrejas não pratiquem o aborto as igrejas exigem - com toda a força que possuem - que a proibição seja estendida a todos, crentes ou não, de qualquer religião.
Enquanto isso os abortos seguem como a maior causa de mortalidade feminina na faixa até os 25 anos, uma verdadeira chacina diária baseada na idéia de proteger fetos microscópicos ao custo da vida das jovens mães que, no mundo real, abortam de forma ilegal.
Não apoia o casamento gay? Não se case com um.
Não apoia o aborto? Não aborte.
Aborto, ainda que tardio!