Igrejas não pagam impostos.
Nenhum imposto, nem sequer IPTU. E para se abrir uma igreja, como se sabe, basta querer, basta escrever isso no contrato social e sair usufruindo, um dos melhores negocios que há.
Duas pessoas vão a um contador, preparam um contrato social, abrem uma igreja, tiram CNPJ e tudo o mais e pronto: alugam um galpão, divulgam pelo bairro, contratam "pastores" bons de papo e aos mais bem sucedidos, o paraíso: imposto zero!
Qualquer isenção tributária significa que serviços públicos serão prestados, mas sem qualquer receita em contrapartida, um privilégio cujo custo será bancado pelo tesouro (municipal, estadual, federal), ou seja, nós, contribuintes de qualquer credo, incluindo nenhum.
Agora um caso em Ubatuba chama a atenção para outro absurdo: uma seita construiu em uma área de preservação ambiental um imovel claramente destinado a ser um hotel, usando para isso alvará para o que deveria ser uma igreja.
É inacreditável mas igrejas podem ser construidas em qualquer lugar.
A seita (uma dissidência direitista radical da TFP) construiu uma igreja com 100 quartos, olha só que graça... e agora, vejam só, resolveu vender o imóvel a uma rede americana de hoteis.
E, pelo que parece, brechas nas leis vão acabar legalizando o golpe.
É preciso iniciar imediatamente uma campanha pelo cancelamento desses privilégios absurdos, concedidos fácil e livremente para qualquer igreja, seita, culto ou grupo que se denomine religioso.
O caminho começa nas próximas eleições, apoiando candidatos que se comprometam a propor mudanças nas legislações que controlam as atividades das igrejas.
