quarta-feira, 15 de agosto de 2012
O que é uma teoria?
Uma das “acusações” lançadas aos cientistas é que a evolução é
só uma teoria, não uma lei ou um fato, e que portanto, não merece confiança. Em
parte, tal acusação é verdadeira: a teoria da evolução não é uma lei, é “só uma
teoria”. Mas a teoria da gravitação também “é só uma teoria”, e você não vê
ninguém se amarrando ao chão por causa disso.
“Teoria” no sentido coloquial (“Tenho uma
teoria de que meu irmão está comendo meu chocolate”) é muito diferente de uma
teoria científica. Não existe tal coisa como “só uma teoria” científica. A do
chocolate é uma “teoria” muito diferente da teoria da relatividade, por
exemplo. A teoria da relatividade é uma teoria científica, que se relaciona com
fatos e hipóteses, e é constantemente substituída ou aperfeiçoada ao longo de
muito tempo e esforço.
Quando
os cientistas usam o termo “teoria” você tem que lembrar que este termo é parte
do jargão da profissão deles e quando você usa no seu dia-a-dia está se
referindo a uma hipótese.
O que é uma teoria?
“A ciência não passa do bom senso exercitado e organizado” —
Aldous Huxley
A Academia Nacional de Ciências dos EUA
define uma teoria como sendo “uma explicação plausível ou cientificamente
aceitável, bem fundamentada, que explica algum aspecto do mundo natural. Um
sistema organizado de conhecimento aceito que se aplica a uma variedade de
circunstâncias para explicar um conjunto específico de fenômenos e predizer as
características de fenômenos ainda não observados”.
O dicionário Michaelis On-line define teoria
como sendo uma “hipótese já posta à prova, no mundo real, confirmada e, assim,
aceita por cientistas orientados e experimentados no assunto; está, porém,
sempre sujeita a modificação de acordo com novas descobertas”.
Uma teoria geralmente começa a partir da
observação da natureza. Um fenômeno é observado, e a partir desta observação,
um cientista ou equipe de cientistas chega a uma teoria, um
modelo para explicar o fenômeno. Junto com a teoria também
nascem hipóteses que, se provadas falsas, podem invalidar a teoria em parte ou
totalmente.
Formulada a teoria e as hipóteses, o
próximo passo é testá-las, fazendo previsões teóricas e observando as mesmas em
laboratório ou na natureza.
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Como podemos perceber a ciência anda por um trilho muito diferente do usado pelas religiões. Para estas vale a fé, a vontade de acreditar em uma estória sem fundamentação alguma apenas pela sensação de segurança que ela proporciona.
Para a ciência não há zona de conforto, a verdade de hoje pode mudar amanhã ante novas descobertas e é isso que a torna fascinante.
Vale a pena ler a matéria completa desse ótimo site Hypescience, veja:
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