domingo, 29 de janeiro de 2012

Somos, então, filhos do acaso?


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"Negar a criação divina é o mesmo que afirmar que somos fruto do acaso e ante a beleza  e a complexidade do universo não faz sentido achar que tudo se criou do nada."

Mais uma pergunta clássica que todo ateu ouve e, neste caso, é melhor começar definindo o que seja “acaso” já que para muitas pessoas a palavra é equivocadamente interpretada como sinônimo de “sorte”.
“Por acaso” é o mesmo  que “sem ter sido planejado”  e neste sentido a resposta é SIM, SOMOS FILHOS DO ACASO. Qual o problema?

Quando a explosão do Bing bang se deu não havia ninguém nem plano algum que previsse que toda aquela matéria fosse se fundir, esfriar, esquentar, expandir e se modificar ao longo de bilhões de anos até chegar ao universo atual e na vida. Isso se deu sem planejamento algum, em uma sequência maravilhosa e espetacular de fatos, todos eles bem materiais e quase todos já explicáveis. 
Não foi “sorte” mesmo porque essa palavra não faz parte do vocabulário da ciência e mesmo partindo de seu significado popular não haveria como usa-la para definir a evolução das coisas.
Somos todos descendentes do big bang, somos feitos de restos cósmicos de explosões estelares e -  pelo que atestamos até hoje -  estamos aparentemente sós.
E não há ninguém “lá em cima” ouvindo orações nem atendendo pedidos.
E isso na minha opinião é o que há de mais sensacional na vida.
Parece aterrador à primeira vista mas é apenas... maravilhoso.