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"Negar a criação
divina é o mesmo que afirmar que somos fruto do acaso e ante a beleza e a complexidade do universo não faz sentido
achar que tudo se criou do nada."
Mais uma pergunta clássica que todo ateu ouve e, neste caso, é melhor começar definindo o que seja
“acaso” já que para muitas pessoas a palavra é equivocadamente interpretada
como sinônimo de “sorte”.
“Por acaso” é o mesmo
que “sem ter sido planejado” e
neste sentido a resposta é SIM, SOMOS FILHOS DO ACASO. Qual o problema?
Quando a explosão do Bing bang se deu não havia ninguém
nem plano algum que previsse que toda aquela matéria fosse se fundir, esfriar,
esquentar, expandir e se modificar ao longo de bilhões de anos até chegar ao
universo atual e na vida. Isso se deu sem planejamento algum, em uma sequência
maravilhosa e espetacular de fatos, todos eles bem materiais e quase todos já explicáveis.
Não foi “sorte” mesmo porque essa palavra não faz parte do vocabulário da
ciência e mesmo partindo de seu significado popular não haveria como usa-la
para definir a evolução das coisas.
Somos todos descendentes do big bang, somos feitos de
restos cósmicos de explosões estelares e - pelo que atestamos até hoje - estamos aparentemente sós.
E não há ninguém “lá em cima” ouvindo orações nem
atendendo pedidos.
E isso na minha opinião é o que há de mais sensacional na
vida.
Parece aterrador à primeira vista mas é apenas...
maravilhoso.