domingo, 18 de abril de 2010

Monsenhor admite sexo com coroinha, se compara a Jesus e diz que bispo sabia dos casos.

O monsenhor Luiz Marques Barbosa reconheceu que manteve relações sexuais com um ex-coroinha, mas negou a prática de pedofilia. Ele prestou depoimento na tarde deste domingo (18) a integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia, no Fórum de Arapiraca (AL), pediu “perdão pelo pecado” e se comparou a Jesus Cristo. “Renova-se em mim o que ouvi na Sexta-feira Santa, que foi Jesus dizendo: ‘tiraram minha roupa, cuspiram sobre mim e me crucificaram’. É isso que estou passando”, relatou, para, em seguida, pedir perdão aos presentes ao depoimento. “Queria pedir que atendessem ao meu clamor: perdoem-me! Já me confessei a Deus também”.

Só para lembrar: a Igreja Católica é uma das únicas religiões importantes que mantem a regra do celibato. Protestantes, judeus e muçulmanos, só para citar algumas das maiores, permitem e incentivam que seus "pastores" se casem.
Para a Igreja Católica manter o celibato tem uma razão só: econômica.
Padres casados têm filhos que herdam seus bens.
Jesus nunca pediu que seus seguidores não se casassem.

Fé na igreja, irmão!

2 comentários:

  1. Existem grandes gênios que são ateus, eu os respeito porque chegam a essa convicção de maneira coerente, baseado em leitura e não apenas em uma interpretação superficial de fatos e fenômenos.

    Da mesma forma existem pessoas que teístas que são estupidamente ignorantes e crêem pelas mesmas razões superficiais. Então, no fim das contas, meu respeito se direciona à pessoas - leia-se - a intelectos independente de religião ou ausência dela. Posso estar lhe prejulgando, mas pelo pouco que li, acredito que você, pelo menos enquanto blogueiro e embaixador do ateísmo não é digno de respeito, o principal motivo é exatamente esse. O que você faz aqui é o mesmo que Edir Macêdo, Silas Malafaia e Bento XVI fazem: pregar e difundir uma ideia a respeito de assuntos místicos: sobre a origem das coisas e o fim delas. O que lhe difere dels é que você crê no oposto. Isso não é negar Deus, é pregar uma religião anti-Deus. Poderia me prolongar em contestar cada post seu, mas em geral eu lhe digo, que seus exemplos e argumentos são tão pouco profundos do ponto de vista teológico - (sim, para você decidir ser ateu, tem que primeiro entender a proposta de crer em Deus) que, por exemplo, um padre pedófilo, ou um bispo assassino, ou uma catástrofe natural ou até mesmo a simples existência da ciência - argumentos que você utiliza chegam a ameaçar, no campo filosófico da teologia, que é o que você explora aqui, a existência de Deus.

    Respeito os ateus que não pregam religião, os que pregam, são por si só contraditórios.

    Abraço,

    @davidcantidio

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  2. David,

    Interpretação superficial talvez seja a sua ao afirmar, baseado apenas nos posts, que cheguei à minha convicção de forma incoerente e não “baseada em leitura”. Fui batizado, criado em ambiente católico, depois passei pelo espiritismo, pela fase do “eu tenho minha própria religiosidade”, depois pela descrença até chegar ao ateísmo total. Nada disso aconteceu por acaso e você não tem idéia de quantos livros foram lidos para que minha mente inquieta se convencesse, só eu e minha estante sabemos.

    Em segundo lugar, jamais me atribuí rótulo sequer próximo ao de “embaixador do ateísmo”, não possuo conhecimentos suficientes para isso e nem tenho tal intenção.
    Vamos deixar esse papel para Einstein, Freud, Richard Dawkins, Carl Sagan e outros, acho que ficamos bem melhor assim.
    O blog tem a simples intenção de provocar, cutucar e fazer pensar, sempre de forma bem humorada e irônica, apenas isso.
    A pregação anti-deus não é ação, é reação. E não se fundamenta como as religiões, não cria dogmas nem arrecada seu dinheiro. Ateísmo é liberdade e haveria algo de muito errado se, como você afirmou, eu estivesse aqui propondo uma religião ateísta.

    Você fala em aprofundar a discussão e sobre isso faço duas colocações: a 1ª é que o tema já sofre forte rejeição, as pessoas preferem “deixar para lá” e seguirem com seus dogmas tolos e suas crenças ingênuas a gastarem seu tempo pensando, lendo ou discutindo ateísmo. Aprofundar a discussão é torna-la mais etérea e menos acessível, atenderia aos desejos intelectualoídes mas não à difusão das idéias ou ao fomento do debate.

    Em 2º lugar, como aprofundar um debate com gente que acredita em cobras que falam, mares que abrem, virgens que dão à luz? Você se diz cristão, logo, suponho que creia na bíblia e ela diz, entre tantas outras bobagens primordiais, que nosso planeta foi criado em 6 dias, dez mil anos atrás.
    O que você tem a dizer sobre isso?
    Quer começar aprofundando por aqui?

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