sexta-feira, 29 de junho de 2012
Catolicismo cai, evangélicos e sem religião sobem.
O censo de 2010 exibe algumas alterações importantes nas participações de mercado das diversas religiões.
Os católicos, que em 1960 eram 93,1% da população brasileira são agora apenas 64,6%.
Os evangélicos subiram muito, de 4% para 22,2%.
Mas a grande noticia vem dos sem religião: de 0,6% em 1960 somos agora 8% da população brasileira.
E subindo!
Vejam no link da Folha de SP a matéria completa:
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http://www1.folha.uol.com.br/poder/1112382-catolicos-passam-de-931-para-646-da-populacao-em-50-anos-aponta-ibge.shtml
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Nem sequer existe uma religião evangélica, não passa de um amontoado de seitas sem nenhuma organização. Os "fiéis" escolhem a igreja de acordo com o discurso do pastor e se não gostam do que ouvem, estão sempre dispostas a trocar de igreja até ouvir uma palavra que agrade o seu ego.
ResponderExcluirOs pastores então, são ótimos comunicadores, eles sabem cativar, falar exatamente o que a pessoa quer ouvir. Esse é o motivo desse crescimento, ainda mais agora com novas mídias a explorar, o crescimento do mercado gospel...
Resumindo, é grana, muita grana em jogo.
Religião é uma atividade economica altamente lucrativa do setor de entretenimento.
ResponderExcluirPalhaços somos nós que não arrecadamos impostos destas entidades charlatãs
ResponderExcluirLineu, veja o que diz o jornal "O Globo", página 3, de 30 de junho de 2012 :
ResponderExcluir"...Gustavo Henrique Givisiez, do Departamento de Geografia da UFF, destaca a aceleração da tendência de queda de católicos. Ele comenta também O CRESCIMENTO MENOR DOS BRASILEIROS QUE SE DECLARAM SEM RELIGIÃO: também podemos pensar que O GRUPO DOS SEM RELIGIÃO PODE TER CHEGADO A UM LIMITE, NUM PAÍS DE TRADIÇÃO RELIGIOSA COMO O BRASIL. ALÉM, É CLARO, DA REAÇÃO DAS PRÓPRIAS RELIGIÕES, como o fato de os pentecostais crescerem" - avaliou Claudio Crespo, do IBGE.
Fora que, 'sem religião', não significa, necessariamente, ateu. Conheço pessoas que não tem religião, mas crêem em Deus.
Então não fique muito animadinho não, viu, Lineu ?
Por outro lado, na divisão por rendimento, os pentecostais são o grupo com maior proporção de pessoas que ganham até um salário mínimo (63,7%). E aí se explica facilmente o crescimento das "igrejas" pentecostais. É a chamada "teologia da prosperidade"... coitado desse povo ...
E aí, vou ter que concordar com o anônimo lá em cima e com você, Lineu. Aliás, faço minhas todas as palavras do anônimo, é isso mesmo o que acontece. E, Lineu, religião pode ser, sim, uma atividade econômica altamente lucrativa, mas em mãos erradas, por favor não generalize; se fosse assim não haveria tanta falta de padres no mundo todo.
Quanto ao não pagamento de impostos, isso surgiu porque a Igreja Católica fazia e faz muita obra social, e presta contas de tudo isso, é só correr atrás e verificar; mas infelizmente os evangélicos exigiram o mesmo direito, daí foi a senha para os espertalhões abrirem uma seita em cada esquina... virou um grande negócio.
O que está acontecendo com a Igreja Católica é o mesmo que acontece com o protestantismo nos Estados Unidos, lá os protestantes estão em franca dacadência e a o catolicismo em alta, cada vez mais em alta (inclusive com a conversão de muitos pastores). É normal que a religião tradicional chegue a um ponto de "saturação", vamos dizer assim; mas podem reparar que a Igreja não muda e nem vai mudar, em nem 1 milímetro, a sua doutrina, ao contrário (como disse o anônimo) das seitas que mudam a todo momento, fazendo o "fiél" pular de galho em galho.
As pessoas que procuram essas "igrejas", em sua maioria, estão atrás de sucesso financeiro e cura de doenças. E só. É o que prometem os "pastores" aos montes. O crescimento dessas seitas é baseado nisso e na isenção de impostos que atrai os estelionatários. Existe "pastor", dono de igreja, que nem em Deus acredita.
É, portanto, natural que a igreja tradicional sofra com milhares de "igrejas" ao seu redor, e isso sem falar no espiritismo que é gigantesco no Brasil.
Por outro lado, a Igreja católica é e sempre foi muito segura de si, e isso não a abala e nem muda sua doutrina, podem crer. Queremos católicos de verdade e não só de boca.