domingo, 11 de novembro de 2012

Maria no vidro, de novo.

Impressionante como Maria gosta de aparecer em vidros.
Ao invés de dar o ar de sua graça em uma missa, uma grande catedral ou   falar para uma multidão... a bondosa senhora prefere difusas aparições em vidraças.

A janela da vez fica na Malásia e como das outras vezes não se trata de uma imagem clara mas sombras, luzes, cores, nuances...e uma vaga forma humana. O de sempre.
A igreja, ao invés de mandar as pessoas para casa explicando que não passa de uma mancha no vidro prefere fingir que não é  com ela soltando o sempre conveniente "sem comentários".
As expressões de fé inabalável das pessoas à frente da vidraça são uma boa pista da razão pela qual a igreja age assim.


Para que falar a verdade se a mentira rende muito mais?

6 comentários:

  1. Infelismente as pessoas continuam, apesar de toda a ciencia que hoje existe, a acreditar em baboseiras...

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  2. Duas imagens engraçadas.

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  3. E, com todo o respeito...estaria ela...menstruada??

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  4. Acho que ela não mestrua tb. Isto a deixaria menos santa, como no livro do Stephen King 'Carrie a Estranha'.
    Falar nisto vou dividir que estes tempos vi a imagem do Homer Simpsons no céu em uma nuvem - Percebi que isto era um sinal. Então sai correndo comprei uma caixa de rosquinhas e comi tomando uma cerveja americana.

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  5. Um dos exemplos do rigor com que a Igreja procede na apuração dos fatos tidos como milagrosos, é o que se dá em Lourdes (França). Existe aí o "BUREAU DES CONSTATATIONS MÉDICATES (CENTRO DAS AVERIGUAÇÕES MÉDICAS)", que examina as pessoas que se dizem curadas por ocasião de peregrinações à Gruta de Massabille; são trinta a cinquenta casos por ano.
    Após verificar a cura real e duradoura de algum paciente, esse comitê envia o caso à Paris, onde uma comissão médica internacional, composta de grandes especialistas de qualquer orientação religiosa ou não, se reúne anualmente para estudar os casos que os médicos de Lourdes tenham julgado inexplicáveis pela ciência.
    Das 5.000 (cinco mil) curas averiguadas em Lourdes, nem mesmo 100(cem) foram proclamadas milagrosas pela Igreja: sete entre 1858 e 1862; 23 entre 1907 e 1913; 24, de 1946 a 1970.
    Essa não me parece uma atitude de quem queira fazer da mentira uma fonte de renda... absolutamente.

    A Igreja explica, sim, a seus fiéis a diferença depois de uma rígida investigação...não antes.

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