Preocupado com o histórico de seus antecessores, Rodrigo Bórgia, conhecido como um dos papas mais cruéis da história, pagou, em ouro, para viver mais. "Como pontífice, uma de suas maiores preocupações foi prolongar seu pontificado --e, por conseguinte, sua vida", escreve Volker Reinhardt no livro "Alexandre VI - Bórgia, o Papa Sinistro".
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| Narra história de assassinatos, chantagens, orgias e nepotismo |
Segundo o autor, Bórgia era obcecado com a possibilidade de viver por mais tempo. "Outros papas esperavam pelas preces de pobres selecionados. Alexandre 6º, ao contrário, apostava na consciência saudável sobre o lucro."
Nos seus 11 anos de pontificado, Bórgia fundamentou o seu poder em subornos, chantagens e assassinatos. A possibilidade de que ele mesmo provasse de seu veneno era uma preocupação diária.
"Começou oferecendo 30 ducados a cada um de seus criados, acrescentando cinco ducados ao montante a cada ano", escreve Reinhardt. "A contrapartida daqueles presenteados de forma tão generosa era garantir que o prêmio chegasse a 100 ducados por cabeça, ou, em última análise, assegurar que Alexandre 6º chegasse aos 86 anos de idade".
Fonte: FSP, 17/01
Fonte: FSP, 17/01
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Como foram e são bons e generosos esses papas...lembrando que são "santificados" e emissários de deus, imaginem se não fossem.
não é á toa a existência de martinho lutero
ResponderExcluir(não defendo ele também)
graças a ele temos os waldomiros, edir macedos da vida.
(1492-1503) O Papa Alexandre VI é figura pouco feliz no conjunto dos Papas, visto que levou conduta de vida devassa mesmo depois de eleito Pontífice. Se, de um lado, se deve reconhecer isto, doutro lado é preciso observar que não promulgou um só decreto que contrariasse à fé e os bons costumes. O "ouro" de Deus passou intacto por mãos sujas; não foi contaminado – o que atesta a providencial assistência do Senhor Jesus à sua Igreja. – É de notar ainda que os historiadores têm acentuado exageradamente os pontos sombrios da conduta de Alexandre VI como também os de sua filha Lucrécia Borgia.
ResponderExcluirA sinceridade manda que se reconheçam as enormes falhas morais do Papa Alexandre VI (1492-1503), embora seja notório que os historiadores carregaram exageradamente as tintas do respectivo quadro.
Do apóstolo Pedro até o atual chefe da Igreja Católica, Bento XVI, existiram 265 papas. Desses, apenas uma pequena minoria (cinco ou seis) não soube honrar o cargo para o qual foi eleita... e isso pode acontecer em qualquer família ou instituição, porém, esses fatos não alteram em absolutamente nada a instituição e fundação da Igreja por Jesus Cristo, que já dura dois mil anos apesar de todas as tentativas de destrui-la, tanto de pessoas de fora como de dentro da Igreja.
"Como foram e são bons e generosos esses papas...lembrando que são "santificados" e emissários de deus, imaginem se não fossem".
Falando assim você está generalizando, como sempre. Além disso você contradiz o que você mesmo postou : "Outros papas esperavam pelas preces de pobres selecionados. Alexandre 6º, AO CONTRÁRIO, apostava na consciência saudável sobre o lucro." ( Volker Reinhardt )
A história é essa e não dá pra mudar. É passado. Na nossa vida também acontecem coisas boas que queremos lembrar e ruins que nos envergonhamos e aprendemos com elas.
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