O encarte semanal do "The New York Times" na "Folha de SP" traz matéria assinada por Simon Romero tratando das dificuldades que a igreja católica enfrenta no Brasil.
São citados o crescimento dos evangélicos pentecostais, o sincretismo peculiar com religiões africanas e a resistência interna aos chamados "padres cantores", que atraem público mas não contam com a simpatia dos altos escalões da igreja.
Reproduzo um trecho que me chamou a atenção:
"Andrew Chesnut, especialista em religiões latino-americanas na Universidade Viriginia Commonwealth, disse que o segmento da paisagem religiosa brasileira que mais cresce hoje pode ser o segmento dos não crentes e pessoas não ligadas a igreja alguma, que compõem até 15% da população brasileira.
Para um país que em 1980 tinha níveis mínimos de pessoas que se declaravam ateístas essa novidade aponta para transformações profundas na sociedade"
É o que esperamos!
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Aleluia!!!...Desculpem-me, foi a emoção do momento.
ResponderExcluirgente! isso é preocupante os brasileiros estão abandonando a igreja católica pra debandar para o lado dos pentecostais, C R E D O !!!.
ResponderExcluirpra talibãs só falta um empurrãozinho.
a maioria esmagadora dos evangélicos male má tem o primeiro grau completo.
Vou dar um pouco mais de material para você, Lineu. Veja o que o sociólogo francês Olivier Bobineau, especialista em religiões no Instituto de Ciências Políticas de Paris (Sciences-Po) disse : "A Igreja é um Império em agonia nas sociedades modernas, com 2% de praticantes na Europa. Havia mil padres ordenados por ano após a segunda guerra mundial e, hoje, esse número caiu para 85". (O Globo 24/2)
ResponderExcluirA Igreja já passou por isso algumas vezes em sua longa história, principalmente durante a "reforma" protestante, mas sobreviveu.
O que me causa um pouco de estranheza nessas pesquisas aqui no Brasil é que, volta e meia encontro pessoas que não via há anos e que eram espíritas, evangélicas ou mesmo sem crença alguma, e hoje são convertidas ao catolicismo (e isso é a todo momento). Os movimentos católicos como Canção Nova, Os Focolares, os Cursilhos de Cristandade, os Encontros de Casais, e muitos outros crescem há mais de 30 anos (são muitas as conversões que presenciei e presencio até hoje); fora as conversões de pastores protestantes famosos dos Estados Unidos que, ao estudarem a fundo as origens do cristianismo, tiveram a grata surpresa de constatar que a Igreja Católica é a verdadeira Igreja de Cristo; e esses pastores têm levado milhares de seus fiéis a conversão para o catolicismo. Então, não estou entendendo muito bem esses números não...
Há trinta anos o número de católicos era de cerca de 900 milhões de fiéis, hoje são 1,2 bilhão. Que declínio será esse ? Admito que houve perdas, mas do modo como estão colocando isso.... não sei não... já ouvi muitas coisas a respeito da Igreja, que, quando verificadas a fundo, não passavam de pura invenção, pura maldade, ou meias verdades... por isso fico sempre com um pé atrás.
Humm... achei estes números manipulados. A industria gospel é tão interessante quando o mercado de sertanejo universitário. é interesse da midia que mais e mais evangelicos surjam. Acho que o crescimento dos sem religião (não nescessariamente todos ateus) esteja um pouco abaixo disso. não sei pq o SENSO não faz esta contagem, mas acho que há interesses por traz disto tb. Porém acredito que a igreja catolica tenha perdido sua força (aleluia como diz o Toninho) e o mundo seria muito melhor sem catolicos.
ResponderExcluir"Mundo melhor sem católicos"... não sei não, Chamouth... sempre tenho a forte impressão de que os tempos em que meus pais e meus avós viveram eram muito melhores... tempo em que havia forte influência do catolicismo nas famílias. Olhe ao redor e veja o mundo em que vivemos hoje.
ResponderExcluirO mundo perdeu a inocencia Fernando. não tem nada haver com religião e sim com Educação. Salve a educação (LAICA) e salvará o mundo.
ResponderExcluir"Salve a líder de torcida, salve o mundo"
Eu preferia muito mais aquele mundo mais inocente, com filhos respeitando os pais, pais mais presentes na família, muito menos homicídios, muito mais ética ... muito mais fé ... muito mais Igreja ...
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