quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Filho de deus com uma virgem, fez milagres, foi crucificado e ressuscitou. Jesus? Não, errou!
Texto do ateus.br que relaciona inúmeras divindades que teriam sido geradas por um deus com uma virgem. Vários foram crucificados, alguns ressuscitaram e mais de um nasceu dia 25 de dezembro!
Se você gosta de crer em lendas, escolha a sua:
4000 anos AC., na mitologia Mesopotâmia, já existia a lenda de que Gilgamésh nasceu da Deusa Ninsun com o rei Lugalbanda.
Há 3500 anos a.C., na lenda indiana de Vexo, já existia a versão de que, no Palácio de Madura, o Deus Vishnu apareceu a Lacmy, informando que sua filha Devanaguy geraria um filho-deus chamado Krishna, e que para cumprir os desígnios divinos, Devanaguy deveria continuar virgem...
Em 3000 AC no Egito já existia a lenda do deus Horus que nasceu no dia 25 de dezembro, a noite mais longa do ano, o dia em que o Sol renasce no horizonte, e onde se comemorava o "Sol invicto". O Nascimento de Horos foi anunciado por uma Estrela e acompanhado por 03 Reis. Hóros foi um “Messias solar” que lutava contra o Deus das trevas Set. Assim como Jesus, Hórus começou a pregar aos 12 anos e foi batizado com água aos 30 anos, por Anup. Horos tinha 12 discípulos, fazia milagres e andou por sobre as águas. Horus era chamado de “Filho de Deus”, de “Luz do Mundo”, de “A Verdade”, de “O Caminho”, etc.. Hórus lutou durante 40 dias no Deserto contra as tentações de Satã. Era representado por um T, fazia parte da Trindade Atom (o pai), Hórus (o filho) e Rá (o Espírito). Foi Traído por Tifão, foi crucificado, foi enterrado, mas ressuscitou 03 dias depois.
Em 1200 a.C. na Persa já existia a lenda de que o deus Mitra nasceu no dia 25 de dezembro, na Pérsia antiga (atual Irã), da virgem Aúra-Masda; Teve 12 discípulos, praticou milagres, morreu crucificado, mas ressuscitou no 3º dia; Era chamado de “A Verdade”, “A Luz”. Foi batizado; Veio para lavar os pecados da humanidade; E durante o culto ao deus Mitra era servido pão com uma bebida alcoólica.
Em 1200 a.C. na mitologia romana temos o deus Attis, que nasceu na Frígia, no dia 25 de dezembro, da virgem Nana. Foi atraiçoado, martirizado, crucificado e colocado num túmulo, mas reviveu depois de 03 dias.
Em 900 a.C. na lenda hindu, o Deus Krishna, nasceu no dia 25 de dezembro, de uma virgem. Uma estrela avisou a sua chegada, fez milagres. Após morrer, ressuscitou.
Em 500 a.C o deus grego Dionísio: nasceu de uma virgem, foi um peregrino (viajante), transformou água em vinho, era chamado de rei dos reis, alpha e ômega. Após morrer ressuscitou.
Na mitologia indiana a virgem Maya sonhou que manteve relações com um elefante sagrado e acabou parindo o Buda.
Hércules teria nascido da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus.
Zarathustra foi outra divindade solar da qual os cristãos se apropriaram para criar a mitologia do personagem Jesus Cristo, pois a mãe de Zarathustra (ou Zoroastro) , ainda virgem, foi fecundada por um raio de luz enviado dos céus, pelo Deus Ahuramazda. Quando bebê, os inimigos de Zarathustra tentaram martirizá-lo, a fim de que Zarathustra não chegasse à maturidade e não cumprisse a sua missão divina. Zarathustra foi tentado pelo Diabo quando se encontrava no Deserto...Na lenda de Zarathustra há o dualismo do Bem x Mal, o deus criador e do messias. No fim de 9.000 mil anos, ocorrerá a segunda vinda de Zaratustra. E haverá o julgamento derradeiro das almas de todos os mortos.
Como se vê nessa vida nada se cria, tudo se copia. Até os deuses.
(Post de 2009, reciclado... mas sempre atual)
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Os sem religião avançam nos extremos da pirâmide social.
(de HÉLIO SCHWARTSMAN - ARTICULISTA DA FOLHA)
Um dos grupos que mais têm crescido nas séries do IBGE é o dos sem religião. Nos anos 60 era uma categoria residual, com apenas 0,5% da população. Mas, de lá para cá, experimentou um crescimento bastante significativo.
Pelos dados da POF (é metodologicamente temerário misturá-los aos do Censo), os sem religião somavam 5,1% em 2003 e 6,7% em 2009. São quase 13 milhões de pessoas.
Embora o grupo seja em geral identificado com ateus e agnósticos, trata-se de uma rubrica bem mais ampla, que inclui quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças. Em comum, têm apenas o fato de não pertencer a nenhuma instituição e não ter medo de dizê-lo em alto e bom som.
O trabalho de Marcelo Neri reforça a tese da heterogeneidade dos sem religião ao mostrar que eles crescem nos extremos do espectro social.
Entre os brasileiros com menos de três anos de instrução, os irreligiosos são 7,3% (contra 6,7% na população). Já entre as pessoas com 12 ou mais anos de estudo, o número vai a 7,5%. O detalhe instigante é que, quando se consideram apenas mestres e doutores, a cifra salta para surpreendentes 17,4%.
Essa distribuição é compatível com um perfil de sem religião no qual ateus e agnósticos preponderariam nas camadas mais instruídas e pessoas com uma religiosidade indefinida e desinstitucionalizada reforçariam os estratos de menor escolaridade.
A correlação entre hiperinstrução e ateísmo está bem documentada em diversos trabalhos de diferentes países. Já o maior trânsito religioso é mais comum entre os menos escolarizados.
Até onde os sem religião podem crescer é uma incógnita. Se o Brasil seguir um padrão próximo ao dos EUA, é razoável esperar que, nos próximos anos, o número se aproxime dos 15%. Se o modelo for mais próximo ao da Europa ocidental, aí as cifras podem exceder os 40%.
Um dos grupos que mais têm crescido nas séries do IBGE é o dos sem religião. Nos anos 60 era uma categoria residual, com apenas 0,5% da população. Mas, de lá para cá, experimentou um crescimento bastante significativo.
Pelos dados da POF (é metodologicamente temerário misturá-los aos do Censo), os sem religião somavam 5,1% em 2003 e 6,7% em 2009. São quase 13 milhões de pessoas.
Embora o grupo seja em geral identificado com ateus e agnósticos, trata-se de uma rubrica bem mais ampla, que inclui quem migra de uma fé para outra ou criou seu próprio "blend" de crenças. Em comum, têm apenas o fato de não pertencer a nenhuma instituição e não ter medo de dizê-lo em alto e bom som.
O trabalho de Marcelo Neri reforça a tese da heterogeneidade dos sem religião ao mostrar que eles crescem nos extremos do espectro social.
Entre os brasileiros com menos de três anos de instrução, os irreligiosos são 7,3% (contra 6,7% na população). Já entre as pessoas com 12 ou mais anos de estudo, o número vai a 7,5%. O detalhe instigante é que, quando se consideram apenas mestres e doutores, a cifra salta para surpreendentes 17,4%.
Essa distribuição é compatível com um perfil de sem religião no qual ateus e agnósticos preponderariam nas camadas mais instruídas e pessoas com uma religiosidade indefinida e desinstitucionalizada reforçariam os estratos de menor escolaridade.
A correlação entre hiperinstrução e ateísmo está bem documentada em diversos trabalhos de diferentes países. Já o maior trânsito religioso é mais comum entre os menos escolarizados.
Até onde os sem religião podem crescer é uma incógnita. Se o Brasil seguir um padrão próximo ao dos EUA, é razoável esperar que, nos próximos anos, o número se aproxime dos 15%. Se o modelo for mais próximo ao da Europa ocidental, aí as cifras podem exceder os 40%.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Queda de católicos atinge todas as classes.
De 2003 a 2009, a queda na proporção de brasileiros que se dizem católicos, de 74% para 68%, ocorreu em todas as classes sociais. Ao mesmo tempo, aumentou a porcentagem dos sem religião em todos os grupos de renda.
Esses são dados de um estudo divulgado ontem pelo economista Marcelo Neri, da FGV, feito a partir da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), do IBGE.
Pelas contas de Neri, houve também uma diminuição no ritmo de crescimento dos evangélicos pentecostais de igrejas como Assembleia de Deus, Universal do Reino de Deus ou Congregação Cristã do Brasil. No período analisado, a proporção de pentecostais variou de 12,5% para 12,8% no total da população.
A tendência da década passada só será mais bem conhecida quando o IBGE divulgar os dados do Censo de 2010 sobre religião. Para Neri, porém, a POF indica que os pentecostais, que na década de 90 praticamente dobraram de proporção, podem estar perdendo fôlego.
Segundo o economista, uma possível explicação para esse crescimento menor é o fato de o período entre 2003 e 2009 ter sido marcado por forte crescimento na renda, sobretudo dos mais pobres.
"Em pesquisas anteriores, nós verificamos que os pentecostais cresciam principalmente em setores onde havia maior desemprego e menor renda. Como este período de 2003 a 2009 foi de crescimento a favor dos pobres, isto pode ter influenciado este crescimento menor", afirma.
Ao fazer a divisão por classes, o estudo da FGV mostra que os pentecostais estão mais concentrados nas classes C, D e E, com proporções que variam de 13% a 15%.
Nas classes A e B, de renda domiciliar maior que R$ 6.745, a proporção deste grupo religioso cai para 6%. O inverso ocorre com os espíritas kardecistas. Nas classes D e E, com renda domiciliar inferior a R$ 1.200, eles são menos de 1%. No topo da distribuição de renda (classes A e B), representam 6% do total.
(Folha de SP)
sábado, 20 de agosto de 2011
Vejam até onde pode chegar a ignorância e o obscurantismo.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Frases ateistas divertidas: mais algumas.
Se o homem vem do barro, somos parentes dos tijolos?
Adoro Jesus, quando ele nasce eu ganho presentes, quando ele morre eu ganho chocolates.
“Cristianismo: mais seguro do que uma lobotomia e tão eficaz quanto.
“Se lhe ensinassem que os elfos causam a chuva, todas as vezes que chovesse, você veria a prova dos elfos.”
“Infiel: Em Nova Iorque, alguém que não acredita na religião Cristã; em Constantinopla, alguém que acredita.” (Ambrose Bierce)
“Nada falha como a prece.” (Annie Laurie Gaylor)
“A única desculpa de deus é que ele não existe.” (Marie-Henri Beyle)
"E ao 4,5 bilionésimo ano o homem disse: Que haja deus.” (Justin Thomas)
"Se só Jesus salva, para que o memory card?"
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Rede TV! e igreja são processados por declaração contra ateus.
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo moveu ação civil pública contra a emissora Rede TV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus pela veiculação de mensagens ofensivas contra pessoas ateias. Nela, o órgão pediu que ambas se retratem no programa de onde partiu as declarações, bem como esclareçam à população sobre a diversidade religiosa e liberdade de crença no Brasil durante o dobro do tempo usado nas supostas ofensas.
Durante a edição do programa O Profeta da Nação de 10 de março, o apresentador disse: "Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade."
Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, as declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele afirmou o Brasil é um Estado laico e que a todos é assegurada a liberdade de crença religiosa, além da possibilidade de ser ateu e agnóstico.
Fonte: Portal Terra.
Durante a edição do programa O Profeta da Nação de 10 de março, o apresentador disse: "Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade."
Segundo o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, as declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ele afirmou o Brasil é um Estado laico e que a todos é assegurada a liberdade de crença religiosa, além da possibilidade de ser ateu e agnóstico.
Fonte: Portal Terra.
Espanhois protestam contra uso de dinheiro público para custear visita do papa.
Milhares de espanhois sairam às ruas para um protesto duplo, dos mais justos: por um estado totalmente laico e contra o uso de dinheiro público para cobrir as despesas da visita do papa.
É de espantar que uma igreja rica e poderosa como a Católica precise do suado dinheirinho dos contribuintes espanhois (em forte crise) para pagar a visita do ex-soldado alemão e atual ocupante de seu cargo máximo.
Sobre a laicidade do estado, então, nem se fala.
Misturar fé e administração pública nunca deu em boa coisa e a Espanha sabe bem disso.
A igreja católica deveria usar seus próprios recursos para financiar o turismo do seu papa da vez.
Mesmo que sobre menos para pagar os elevados acordos judiciais que é obrigada a fazer para indenizar as vítimas do apetite sexual de seus padres, devidamente protegidos por bispos e cardeais, dentre os quais o atual papa.
Vergonha.
Um mundo sem religiões seria um mundo bem melhor.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
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