sábado, 29 de setembro de 2012

Papiro bíblico sugere ligação entre Judas e José Dirceu.


MURO DAS LAMENTAÇÕES - Historiadores da USP anunciaram a descoberta de um papiro datado do século 4 que sugere uma relação próxima entre Judas e José Dirceu. "Suspeitávamos que Dirceu era o chefe da quadrilha que coordenou a traição a Jesus, mas não havia provas disso. O papiro já foi escaneado e anexado aos autos do julgamento do mensalão", explicou a pesquisadora Renata Azevedo.

Escrito em língua cooPTa, a mensagem do papiro envolve ainda o publicitário Marcos Valério no superfaturamento de pães para a Santa Ceia. "Agora ficou claro: Jesus não multiplicou pães e vinhos à toa", corrigiu Azevedo. Há indícios de que Delúbio Soares tenha orado, sem êxito, em prol do milagre da transformação de recursos públicos em caixa de campanha.

A origem do fragmento era um mistério, até José Sarney dar falta de uma pasta em seu sarcófago após uma faxina.

(matéria completa: The Piauí Herald...um pouco de humor não faz mal a ninguém!) http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/herald


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Comprovado: se deus existisse ele seria brasileiro!



Vejam a que conclusão interessante chegaram os geneticistas: a miscigenação dos povos, o encurtamento das distâncias e outros fatores sociais e culturais fizeram com que algumas características físicas dos seres humanos passassem a ser cada vez mais frequentes enquanto outras começaram a rarear.
Um bom exemplo é o povo norte americano que a cada geração tem menos filhos com olhos azuis, graças a uma maior mistura com hispânicos e orientais, onde esta característica é menos frequente.
A evolução não para  e quando indagados onde esse processo levaria a aparência da raça humana esses geneticistas apontam justamente para nós, brasileiros, como um exemplo de povo com aparência típica de povos gerados por um processo de miscigenação.

A matéria completa, muito interessante, é do ótimo site Hypescience, segue o link:

http://hypescience.com/no-futuro-todos-parecerao-brasileiros-diz-cientista/

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A galinha pecadora.



Em ritual que precede o Yom Kippur, celebrado amanhã, judeu ortodoxo segura ave sobre sua família, em Jerusalém; na simbologia judaica, os pecados cometidos no último ano são transferidos para a ave, que depois é sacrificada.

(FSP-24/09/12)


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Claro, faz o maior sentido...adoro a lógica e o bom senso dos dogmas religiosos...em pleno 2012 ainda vemos religiosos primitivamente sacrificando animais para que seus pecados sejam perdoados. Eu fico aqui pensando porque diabos (ops!) esse deus se interessaria tanto por galinhas mortas após serem sacudidas sobre a cabeça dos pecadores a ponto de perdoar pecados em troca delas!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A mulher de Cristo.




A divulgação de um suposto papiro copta que menciona a "mulher de Jesus" pôs mais uma vez o mundo a debater se Cristo era ou não casado. Não tenho nada contra essa discussão, mas há uma outra, anterior, que quase nunca é lembrada: Jesus, de fato, existiu?
É certo que, como ideia, ele é real. Em seu nome edificaram não uma, mas centenas de igrejas. Por isso mesmo é interessante saber se à figura mítica corresponde um personagem histórico de carne e osso.
O que salta à vista aqui é a notável ausência de documentação contemporânea aos supostos fatos. Há quase que apenas os Evangelhos, que tinham muito mais o objetivo de propagar a nova religião do que de registrar eventos. Para piorar, o mais antigo dos Evangelhos canônicos, o de Marcos, foi escrito ao menos 40 anos após a alegada crucificação, o que significa que não pode ser considerado uma fonte primária. Os evangelistas escreveram o que ouviram dizer, não o que testemunharam.
Há ainda umas poucas e rápidas menções a Jesus em autores não cristãos, como Flávio Josefo, Plínio, Tácito e Suetônio. Mas eles estão ainda mais longe dos fatos do que os evangelistas, e historiadores acreditam que essas referências podem ter sido introduzidas por copistas.
É claro que ausência de evidências não é evidência de ausência. Um Jesus histórico poderia perfeitamente ter existido mesmo que sua odisseia não tivesse sido capturada pela, em geral eficaz, burocracia romana.
Karen Armstrong, no excelente "Em Defesa de Deus", mostra que, muito mais do que o ateísmo ou o darwinismo, o que incomodou os religiosos do fim do século 19 e início do 20 foi o advento da alta crítica, um ramo da teologia que estudava a Bíblia e a vida de Cristo não como milagres, mas como fenômenos literários e históricos. 
Para Armstrong, o fundamentalismo cristão surgiu exatamente como uma reação a essa dessacralização das Escrituras.
Hélio Schwartsman, FSP de 21/09/2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Que tal deixarem Maomé se vingar sozinho?

A forma de pensar dos fundamentalistas religiosos é sempre um grande non sense.
Se Maomé realmente se sentisse ofendido com charges e filminhos de 5a categoria não teria ele mesmo condições de lavar sua honra e vingar-se dos agressores?

Porque tão poderosa divindade precisaria da ajuda de bandos de fanáticos que saem pelo mundo matando inocentes que nada tem a ver com os emissores das ofensas?

Sobre o assunto segue link para uma interessante matéria do Washington Post sob o título de "Porque o mundo árabe se ofende tão fácil?"

http://www.washingtonpost.com/opinions/in-the-arab-world-why-a-movie-trailer-can-lead-to-violencewhy-cant-the-arab-world-accept-offenses-without-violence/2012/09/14/d2b65d2e-fdc8-11e1-8adc-499661afe377_story_2.html

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Do nada.


Destacam-se, hoje, duas formas de ateísmo. Há aquele mais militante, de Richard Dawkins e Christopher Hitchens, que procura nos convencer de que a ideia de um criador é absurda, e há um outro mais sutil, dos físicos, que, seguindo a tradição inaugurada por Laplace, sugerem que Deus é uma hipótese desnecessária.
Foi lançado há pouco nos EUA um bom exemplar dessa segunda categoria. Trata-se de "Um Universo do Nada -- Por que Existe Algo em vez de Nada", de Lawrence Krauss. É uma obra fascinante que se vale de doses quase compreensíveis de cosmologia e física de partículas para traçar uma história do Universo. Complementa essa sopa de ciência com instigantes observações filosóficas, que, mesmo que não façam o eventual crente mudar de campo, ao menos o deixam mais informado acerca do que está em jogo.
Krauss mostra que existem evidências empíricas razoavelmente sólidas de que o Big Bang ocorreu 13,72 bilhões de anos atrás, de que o Universo está se expandindo de forma acelerada e de que partículas virtuais surgem e desaparecem no espaço a todo instante. Revela ainda que há motivos para acreditar que nosso Universo possa ser apenas um de uma coleção de realidades independentes chamada de multiverso.
A partir dessas e de outras pistas, Krauss vai compondo um quadro de como tudo isso poderia ter surgido do nada sem violar as leis da física e a matemática. E a explicação resumida é que o nada, compreendido como espaço vazio, é instável, tão instável que o surgimento de algo se torna quase inevitável. E esse algo, desde que submetido às condições certas, pode converter-se num universo. Isso teria ocorrido pelo menos uma vez, resultando no nosso Universo.
Krauss encerra a obra dizendo que isso tudo não basta para excluir definitivamente um Criador, mas é o suficiente para torná-lo, na melhor das hipóteses, redundante.

Hélio Schwartsman, FSP - 14/09/12

Reféns do fanatismo.


É invejável o fervor religioso dos principais candidatos a prefeito de São Paulo. Esses homens pios, indulgentes e generosos causam boa impressão. Juntos, formam uma seleta santidade nesta pecaminosa e desregrada terra Brasilis.
Haja santidade, caros leitores. Haja beija-mão a bispos, pastores, ao clérigo em geral. Um dos candidatos é católico fervoroso e autor de dezenas de livros de autoajuda. Outro tem laços estreitos com uma poderosa igreja neopentecostal. E tudo leva a crer que esse candidato usa o templo e a estrutura dessa igreja. O ideal seria agradar a todos os fiéis num espetacular ato ecumênico. Deus lhes agradeceria, indistintamente. Mas não é bem assim: as disputas inter-religiosas tornam-se cada vez mais acirradas no período pré-eleitoral. Além disso, não há apenas fiéis sob o vasto céu poluído de São Paulo. O que esses candidatos têm a dizer para um número nada desprezível de agnósticos, homens e mulheres que não praticam a fé das três religiões monoteístas nem as dos demais fiéis? O que eles vão dizer aos pecadores sem culpa, que fazem parte de um amplo arco ideológico? Aos libertários e anarquistas radicais, que não são poucos? Como agradar ao mesmo tempo aos milhões de participantes da parada GBTL e aos milhões da Marcha com Jesus? Eis aí um dilema moral. Ou um dilema dos pregadores da moral.
No dia das eleições, será que a maioria do povo vai pensar na devoção religiosa ou nos projetos sociais de cada candidato? Vai pensar em Jesus ou nos princípios éticos e na capacidade administrativa de fulano ou sicrano?
Deus, que em sua infinita piedade é onipresente e onipotente, sabe muito bem como sofrem as paulistanas que moram longe do lugar onde trabalham. São essas mulheres, crentes ou agnósticas, que votam; são elas que não têm onde deixar suas crianças numa creche. Elas e milhões de trabalhadores que, de manhã cedo e no começo da noite, passam horas dentro de um ônibus e de um vagão lotado da CPTM ou do metrô.
A crença ou o sentimento religioso faz parte da esfera íntima de cada pessoa e nada tem a ver com o proselitismo histérico contra o Demônio e suas tentações, ou com curas milagrosas em nome de Jesus. 
Os candidatos deviam parar com essa romaria bajuladora em busca de votos de fiéis e lembrar que o Estado brasileiro é laico. 
Deviam esclarecer seus programas e metas, dizer o que é factível em quatro anos de governo municipal, explicar se há recursos para construir creches, escolas, moradias e postos de saúde, melhorar o transporte público e o saneamento básico. Devem expor com clareza um programa de ação para enfrentar os problemas mais sérios da cidade, mas sem demagogia e proselitismo, sem recorrer a promessas delirantes. Prometer o impraticável é golpe baixo. E já se sabe que a promessa vã é a morte do político.
(Milton Hatoum - Estado de SP de 14/09;/12)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os sociólogos afirmam – o mundo torna-se menos religioso.




O mundo torna-se menos religioso, - asseveram os sociólogos da Associação Internacional Gallup. Depois de consultar os cidadãos de 59 países, os especialistas determinaram os Estados, que podem ser qualificados hoje como os mais religiosos e os mais ateus. Os pesquisadores afirmam que nos últimos anos o índice de religiosidade na Rússia baixou.

Os resultados da pesquisa de âmbito mundial evidenciaram que mais da metade dos habitantes do nosso planeta, - cerca de 59%, - consideram-se pessoas religiosas. Um de cada cinco habitantes do planeta reputa que crê em Deus mas não se reconhece partidário de nenhuma confissão e um de cada oito afirma que é ateu. A maior concentração de ateus verifica-se na parte leste da Ásia – na China este índice é igual a 47% e no Japão, supera 30%. Outros países com elevado índice de ateus convictos são a República Checa, França, Coréia do Sul, Alemanha, Neerlandia, Áustria, Islândia, Austrália e Irlanda. Quanto aos países mais religiosos, na opinião de sociólogos a este número pertencem hoje o Gana, Nigéria, Armênia, Fiji, Macedônia, Romênia, Iraque, Quênia, Peru e o Brasil.

fonte: Voz da Rússia, link para a matéria completa:

30/09, Dia da Blasfêmia.



Dia 30 de Setembro é o dia da Blasfêmia, a data comemora a publicação dos cartoons sobre Maomé e serve para apoiar a plena liberdade de expressão, que inclui o direito de combater e ridicularizar idéias com as quais não concordamos.
É sempre bom lembrar que como deuses não existem a blasfêmia é um crime sem vítimas.
Portanto, dia 30 de Setembro... blasfeme!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Jumentas falam?


Ao invés da cobrinha falante desta vez uma piadinha sobre sua prima, a jumenta falante.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Programa religioso pode ter de se retratar por ofender ateus.


O Ministério Público Federal moveu uma ação civil pública contra a Rede TV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus por conta de ofensas no programa “O Profeta da Nação” contra pessoas que não acreditam em Deus, os ateus.
Durante uma edição da atração religiosa que foi ao ar em março deste ano, na RedeTV!, o apresentador disse que quem não acredita em Deus é perigoso. E completou: “mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um.”
Segundo a ação do MPF, o programa feriu os direitos de liberdade de expressão e de pensamento das pessoas e foi preconceituoso, discriminando quem não tem uma religião.
O Ministério Público pede à Justiça que a Rede TV! e a Igreja Internacional da Graça de Deus sejam obrigadas a exibir durante uma ou mais edições de “O Profeta da Nação” uma retratação das declarações ofensivas.
(FSP-6/9/12)


Nando Reis revela ser ateu e crentelhos dão show de ignorância e intolerância.


Bastou o cantor Nando Reis declarar-se ateu para que a internet colocasse em circulação uma coleção de besteiras proferidas por crentelhos da pior espécie, veja algumas:



"Em breve deus tirará a voz dele e ele vai viver de que?
 (ou seja, o bondoso velhinho mutila aqueles que nele não crêem)
Como será que este moço veio ao mundo? será que foi uma obra do acaso?
(não, idiota, ele veio graças a uma relação sexual entre seus pais, como você, aliás)
"Pode anotar, a batata dele está assando, quando ele precisar deus então vai se 
apresentar a ele".
(de novo o deus vingativo, isso porque para eles deus é amor)

"O interessante que esses tipinho de gente so diz que não acredita em Deus quando tem dinheiro para bancar suas modormias: saúde, boa alimentação, passar ferias em Paris…etc…Então gentinha hipocrita, para não acreditar em Deus e ficarem ricos é simples, fazem pacto com o diabo!!! venhamos e comvenhamos, deixem d hipocrisia pq doenças da em todo mundo!!"
(hã?)

"Todo mundo no seu intimo sabe que DEUS existe mesmo os que se dizem ateu,alguns negam a DEUS porque levam uma vida toda errada pecaminosa contraria a vontade de DEUS então e mais facil eles dizerem que DEUS não existe!!!

(ou seja, ateus são pecadores, crentes são modelo de virtude)


"O NANDO, SE VC NÃO ACREDITA EM DEUS ENTÁO CRER NO DEMO. VAI FAZER OS SEUS SHOWS NO INFERNO, CARA"
(ou voce está com deus ou com o diabo, claro, muito lógico)


terça-feira, 4 de setembro de 2012

A evolução sem deuses.




Causam espanto aqui no blog  comentários que questionam a evolução.
É curioso, não são estudiosos do assunto que concluíram que a evolução está errada mas apenas pessoas que discordam de qualquer coisa que discorde da bíblia.
A pergunta “se viemos dos macacos porque ainda há macacos” é respondida no capítulo 1 de qualquer livro sobre o assunto mas há leitores que ainda a usam, orgulhosos, como se fosse um cheque mate, uma sinuca de bico.
Haha, responde essa aí, ateu!
Para eles, que sofrem de preguiça mental seletiva, não importam as evidências mas apenas o que está escrito no livrinho mágico deles.
Fora dele, não leram e não gostaram.
Para eles, com muita paciência,  aqui vai a resposta mágica, mais uma vez:

Não, o homem não descende dos macacos, apenas tem com eles antepassados em comum. Como, aliás, temos com qualquer outro animal.

Para os que não a entendem bem, a evolução se dá pelo processo de seleção natural onde vence não o mais forte ou o mais veloz e sim aquele que consegue se adaptar melhor ao ambiente em que está inserido.

O mimetismo é um bom exemplo, um inseto verde que viva em uma folhagem verde terá mais chances de não ser visto pelos predadores  ao contrário de um, digamos, vermelho.
Com isso sobrevivem mais insetos verdes que vermelhos e esses verdes gerarão mais insetos da mesma cor fazendo com que, com o tempo, os vermelhos sejam poucos ou até desapareçam. Observem que se a folhagem fosse vermelha aconteceria o oposto, ou seja, cada ambiente proporciona condições diferentes para a evolução das espécies.

Mas como animais mudam, adquirem novas características?
Como exemplo vamos imaginar um grupo de onças amarelas com manchas pretas que vivesse em uma planície africana centenas de milhares de anos atrás.

Digamos que o grupo em algum momento se divida ante um grande obstáculo natural, uma serra, um cânion, algo assim.  
O grupo que vai para um lado encontra uma planície quente, seca  e lá se desenvolve.  
O grupo de  onças que seguiu para o outro lado passa a viver em uma área montanhosa, com clima mais frio.

Como age aqui a seleção natural?
(é apenas um exemplo, não um caso real)

No lado mais frio onças com a pelagem mais escura (manchas pretas maiores) vão sentir menos frio pois suas peles acumulam um pouco mais de calor que a das onças que tem manchas menores e a pele mais amarela.
Geração após geração as onças mais escuras sobrevivem um pouco mais, geram mais filhotes com essa característica...o  processo vai se acentuando por séculos, milênios, até que chega uma hora que naquela planície as onças estão quase todas negras.
Como a região era montanhosa  as onças mais musculosas e fortes sobreviveram mais,  transmitindo essa característica aos filhotes.

Já o grupo de onças que foi para o outro lado viverá em uma planície mais quente, com o tempo a cor amarela é que será uma vantagem pois reflete melhor o calor...  o que fará com que as onças fiquem mais amarelas geração após geração.

Além disso, como é uma planície elas ficam mais expostas e precisam correr mais para fugir dos predadores, aqui desse lado vão sobreviver melhor não as mais musculosas e fortes mas as mais magras e rápidas.

Depois de muitas mas muitas gerações mesmo você terá de um lado onças amarelas e rápidas e do outro onças negras e fortes. Como o processo é muito mas muito lento cada geração é quase idêntica à anterior e a posterior, as diferenças só são perceptíveis comparando-se gerações distantes umas das outras e é por isso (outra pergunta tola e repetitiva) que não existem elos perdidos.

Foi assim que de antepassados em comum surgiram as onças, leões, panteras, tigres e gatinhos siameses, apesar dos criacionistas afirmarem que foram todos salvos  na arca do Sr. Noé, lado a lado com os dinossauros.

O mesmo processo aconteceu com os símios, por razões sempre ligadas à seleção natural algumas vertentes tornaram-se bípedes, outras subiram para a copa das arvores...outras ficaram grandes e fortes outras viraram ágeis miquinhos.

E uma delas, apenas uma, desenvolveu uma vantagem competitiva imbatível: a consciência.
Associada ao polegar em oposição, à postura bípede e a outras características que se revelaram vencedoras essa espécie acabou dominando o planeta, para o bem e para o mal.

E é só por causa disso que estamos aqui, eu, você, os cristãos, os criacionistas e os ateus.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Lua Azul no dia do enterro de Armstrong: milagre ou coincidência?



Blue Moon, ou Lua Azul, é o carinhoso apelido que se dá à uma segunda lua cheia no mesmo mês, pois nosso calendário mostra em alguns anos 13 luas cheias.
A lua nesse dia não é azul nem maior ou menor , é apenas um apelido, uma brincadeira, a quantidade de luas cheias em um mês não tem qualquer significado.

Pois não é que justamente no dia do enterro de Neil Armstrong - primeiro homem a pisar na Lua - teremos esse evento lunar todo especial?


Sabem o que significa uma coincidência tão grande assim?

Absolutamente nada!
Coincidências são apenas isso, coincidências, nada que as leis da probabilidade não expliquem com facilidade.

Agora imaginem se um grande eclipse ocorresse bem no dia do enterro de um papa, o que diriam os cristãos?
Miracolo!

E muita gente pelo planeta estaria de joelhos em súplicas na hora do eclipse, supondo estar vivenciando um momento de elevação ao seu deus. 

Quando, sabemos, nada seria além de outra grande coincidência.

Dawkins em seu delicioso livro A Magia da Realidade explica que antes de perguntar porque alguma coisa aconteceu é preciso perguntar porque afinal coisas acontecem.

A partir daí fica deliciosamente lógico perceber que coincidências acontecem, sem qualquer força sobrenatural que as guie.
E quando acontecem... as vezes é muito legal, como nesse caso do Armstrong.
Mas nada de milagre, graças ateus!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

E deu escorredor de macarrão na cabeça!



Um ateu ganhou na Justiça da Áustria o direito de aparecer na foto da carteira de motorista usando um escorredor de macarrão na cabeça como um "símbolo religioso"

Niko Alm fez o pedido depois de tomar conhecimento que a cobertura na cabeça em fotografias só é permitida em caso de necessidade religiosa. 

Então, ele disse ser seguidor da "religião" massafari (uma mistura de massa com rastafari - em inglês funciona melhor: pastafari) .

O austríaco, que teve que comprovar ser psicologicamente apto para dirigir, afirma frequentar a Igreja do Monstro de Espaguete Voador. 

O pedido demorou três anos para ser aprovado, informou o "Huffington Post". 

Agora, Niko quer que as autoridades austríacas reconheçam oficialmente o massafarianismo como uma religião.


Matéria completa em "O Globo":

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2011/07/14/ateu-ganha-direito-de-usar-escorredor-de-macarrao-em-foto-oficial-392301.asp#.UD5glI1S9JE.facebook

A bíblia e a pena de morte.



Acha que a bíblia é a sagrada palavra do seu bondoso deus?
Defende que seu texto deve ser seguido à risca?
Em caso afirmativo a pessoa deve também ser a favor da pena de morte pois
é isso que o livro mágico defende, não em uma ou duas passagens mas de forma
consistente e repetitiva. 
Segue abaixo uma (reduzida) lista dos "crimes" para os quais a bíblia recomenda pena de morte: 

1- Assassinato (Levítico 24:17);

2- Raptar um homem para vendê-lo (Êxodo 21:16);

3- Sacrificar a outros deuses (Êxodo 22:20);

4- Blasfêmia (Levitico 24:15-16);

5- Violar a guarda do sábado (Êxodo 31:14-15);

6- Feitiçaria (Êxodo 22:18);

7- Ferir os pais (Êxodo 21:15);

8- Amaldiçoar os pais (levítico 20:9);

9- Ser um filho rebelde (Deuteronômio 21:18-21);

10- Prostituição da filha de um sacerdote (Levítico 21:9);

11- Adultério (Levítico 20:10);

12- Incesto com a mãe (ou madrasta) ou com a nora (Levítico 20:11-12);

13- Homossexualidade masculina (Levítico 20:13);

14- Zoofilia (Êxodo 22:19);

15- Ser um falso profeta (Deuteronômio 13:1-5);

16- Estupro de uma mulher desposada (Deuteronômio 22:4);

17- Casar sem ser virgem (Deuteronômio 22:20-21); 

18- Negligência com um boi sabidamente agressivo que tenha matado alguém (Êxodo 21:28-29);

19- Necromancia (Levítico 20:27);

20- Entregar a descendência a Moloque (Levítico 20:1-2);

21- Um estranho (não sacerdote) que chegar perto do tabernáculo (Números 3:10 e 38);

22- Casar com a mãe da própria mulher, caso onde todos deviam ser mortos (Levítico 20:14);

23- Desobedecer ao julgamento dos sacerdotes (Deuteronômio 17:8-12);

24- Fazer sexo estando a mulher menstruada (Levítico 20:18);

25- Falso testemunho envolvendo um crime com pena de morte (Deuteronômio 19:15-21).
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Fonte: o interessantíssimo grupo "Contradições da Bíblia" no Facebook

sábado, 25 de agosto de 2012

domingo, 19 de agosto de 2012

Pai Nosso que estais no Olimpo




Na Olimpíada, muitos atletas erguerem as mãos para o céu. Nossa equipe feminina de vôlei celebrou o ouro com um uníssono e circular Padre-Nosso. Deus jogara do seu lado, o que significa logicamente que, por algum motivo, não jogara do outro. Sejamos compreensivos: não há lógica nessa preferência divina, há outra coisa, igualmente respeitável.
Quando os times perdem, significa que sua fé de vencedor é menor? Talvez se dê o mesmo com o sentimento de honra. Honra, na origem, é a disputa para saber quem faz a maior doação a outrem - este será o mais honrado. Neste caso, a coletividade é o juiz; no da fé, é Deus.
Para que serve o Padre-Nosso. Se macumba ganhasse jogo, dizia João Saldanha, o campeonato baiano terminava empatado. O Padre-Nosso, antes ou depois do jogo, será eficaz? Não, o adversário pode vencer. O que funciona é a confiança no Deus que se tem. "Deus é fiel", dizem os para-choques de caminhão. O Padre-Nosso após os jogos reitera a confiança em Deus. Confiança é um conceito chave na modernidade. A civilização moderna (ou capitalista, se preferimos falar do modo de produção) é tão complexa, tão inacessível à inteligência do homem comum, que só funciona porque confiamos em peritos. Não sei como funciona um celular, como os técnicos da Nasa puseram um robô em Marte, como o dinheiro que aplico aumenta, ou diminui, enquanto durmo, etc. - em qualquer caso eu confio que algum perito sabe e age por mim. Esse perito, indispensável entre nós e as coisas (máquinas, artefatos, habitus, procedimentos, crenças, etc.), é identificado por um rosto confiável. Quem confiaria num cirurgião de piercing no nariz, por exemplo? Ou num jornalista financeiro de bermudas? Deus (com o devido respeito aos que o amam e que têm dele outra definição) é o rosto confiável de uma infinita perícia: a que faz funcionar o mundo. Por isso, o idealizamos a nossa imagem e semelhança, e não o contrário. A imagem do Cristo é de um branco, cabelos lisos, olhos azuis; a de Apolo também: nenhum grego tinha aquele nariz, aqueles cabelos. Nenhum ioruba tem coxas como as de Xangô.
O fingimento dos ateus. Nunca vi um atleta se recusar à corrente do Padre-Nosso. Os que são evangélicos, budistas, espíritas, candomblezeiros, muçulmanos, fazem o que naquela hora? Recitam o Padre-Nosso como mantra, quase como o Hino Nacional - e ponto final. Ou fingem rezar, como os africanos e índios escravizados diante das imagens de santos. Olhavam uma coisa, viam outra. Os jesuítas reclamavam da conversão dos índios: era tão imediata que não podia ser sincera.
Se há ateus entre os atletas brasileiros, são pouquíssimos e não ousariam quebrar a união do grupo. Suponho que os evangélicos, sendo cristãos, pouco se importam. Budistas, macumbeiros, espíritas, idem. Muçulmanos talvez se recusassem - mas nunca vi um deles em qualquer time brasileiro, de qualquer modalidade.
Mesmo ateus, salvo os militantes, tipo Richard Dawkins, podem se sentir à vontade em correntes de oração. Vi uma vez Manoel Zapata, o escritor colombiano, se ajoelhar diante do altar da Lampadosa, no Rio, a última parada do Tiradentes antes da forca. Sendo ele ateu impenitente, perguntei por que o fazia. "Não me ajoelho para o santo, mas para os que acreditam nele."
O fingimento dos macumbeiros. Certa vez tomei café da manhã com Menininha do Gantois. Ela ligou o rádio no programa de um pastor evangélico. Percebendo minha surpresa, explicou: "É para começar o dia, não perco uma pregação". Mesmo quando ataca o candomblé? "Não tem importância, vale tudo para a elevação espiritual." Tema clássico da antropologia essa peculiaridade das religiões arcaicas, cada povo tem o seu deus, mas não dispensa os dos outros. O proselitismo é invenção do monoteísmo. Nas conquistas antigas, os deuses dos conquistados aumentavam o panteão dos conquistadores. Isso aconteceu mesmo na América, onde os deuses locais foram incorporados quase sempre com sinal trocado - como aquele Anhangá tupi, virado em demônio - ou indiretamente, a medo. O Cristo Redentor abençoa todos os cariocas, mesmo os que dispensam bênçãos. Ateus e macumbeiros desdenham a hegemonia católica. Cuidado, portanto. Pode haver ateus e macumbeiros entre os recitadores do Padre-Nosso olímpico. 
JOEL RUFINO DOS SANTOS - no Estadão de hoje.

Ciência, fé e extrapolação.



Será que podemos compreender o mundo sem ter alguma espécie de crença? Essa não só é uma das questões centrais da dicotomia entre a ciência e a fé como também influencia de que modo um indivíduo se relaciona com o mundo.
Se contrastarmos explicações míticas e científicas da realidade, podemos dizer que mitos religiosos procuram explicar o desconhecido com o "desconhecível", enquanto que a ciência procura explicar o desconhecido com o "conhecível".
A tensão vem da crença de que duas realidades independentes existem em pé de igualdade; uma que pertence a este mundo (e que é, portanto, "conhecível"), e outra fora dele (e que é, portanto, "desconhecível" ou inescrutável).
Tanto o cientista quanto o crente acreditam, se bem que a crença de cada um é bem diferente. A do cientista se manifesta de forma clara quando faz uma extrapolação de uma teoria ou modelo além de seus limites testados.
Por exemplo, ao afirmar que "a gravidade atua da mesma forma em todo o Universo", ou "a teoria da evolução por seleção natural se aplica a todas as formas de vida, inclusive as extraterrestres", não sabemos se essas extrapolações são verdadeiras. Mas, dado o sucesso das teorias em que se baseiam, vale a pena apostar nelas. Testes futuros confirmarão (ou não) a veracidade da extrapolação.
Sem esse tipo de fé no poder da extrapolação, a ciência não avançaria. Eis um exemplo. A teoria da gravitação universal de Newton, explicada no Livro 3 do seu monumental "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", deveria ter sido chamada de "teoria da gravitação do Sistema Solar", já que, no século 17, não havia como testá-la.
Porém, Newton foi em frente e supôs que a força da gravidade-proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado de sua distância- funcionaria em todo o Cosmo: "Se foi estabelecido que todo corpo na vizinhança da Terra gravita em direção à ela em proporção à sua matéria, teremos de concluir que todos os corpos exercem gravitação mútua".
Mais tarde, em carta datada de 10 de dezembro de 1692 e endereçada a Richard Bentley, teólogo de Cambridge, Newton usa a mesma extrapolação para argumentar que o Universo deve ser infinito.
Se a gravidade atuasse sobre um Universo finito, pensou Bentley, não causaria o colapso de toda a matéria no seu centro? Newton concordou que esse seria o destino da matéria num universo finito.
Porém, sugeriu, "se a matéria estiver distribuída de forma homogênea em um Universo infinito, não colapsaria em uma única massa; um pouco de matéria se aglomeraria em um lugar, um pouco mais em outro, constituindo um número infinito de grandes massas, espalhadas pelas distâncias do espaço".
A crença de Newton na natureza universal da gravidade era tão forte que o levou a especular com confiança sobre a extensão espacial do Cosmo. Einstein fez algo semelhante, mas temos de deixar essa história para outra semana.
Para avançar em suas teorias, o cientista precisa ter a coragem de arriscar e de estar errado. Só quando nos atrevemos a arriscar e errar é que podemos, talvez, enxergar um pouco mais longe do que os outros.
MARCELO GLEISER (FSP, 19/08/12)

sábado, 18 de agosto de 2012

Deus ajuda mensaleiros?



O deputado petista João Paulo Cunha - réu no caso mensalão -  declarou que a fé em deus vai salva-lo das "injustiças" humanas.
Para recordar, o nobre deputado é aquele cuja esposa foi ao banco pagar uma conta de TV a cabo e de lá saiu com R$ 50 mil em dinheiro vivo na bolsa. 
Segundo Cunha a fé em deus o ajuda a manter o ânimo nesse momento.
Eu fico aqui imaginando que se existisse um deus ele provavelmente teria coisas bem mais importantes a fazer que salvar políticos enroscados em desvios de dinheiro público.
Se bem que coerência nunca foi o forte desse deus judaico-cristão, basta lembrar que teve um trabalhão danado para ajudar Moisés a abrir o mar para salvar seu "povo escolhido" do cativeiro mas depois esqueceu-se de abrir os portões dos campos de concentração nazistas que matavam milhares de judeus todos os dias.
Esse deus a quem o mensaleiro hoje apela é o mesmo que nos ama incondicionalmente mas recomenda apedrejar adulteras e assassinar pessoas que trabalham aos sábados.
É, pensando melhor, João Paulo Cunha talvez tenha motivos para ter esperanças.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mais educação = menos ilusão.


O que é uma teoria?



Uma das “acusações” lançadas aos cientistas é que a evolução é só uma teoria, não uma lei ou um fato, e que portanto, não merece confiança. Em parte, tal acusação é verdadeira: a teoria da evolução não é uma lei, é “só uma teoria”. Mas a teoria da gravitação também “é só uma teoria”, e você não vê ninguém se amarrando ao chão por causa disso.
“Teoria” no sentido coloquial (“Tenho uma teoria de que meu irmão está comendo meu chocolate”) é muito diferente de uma teoria científica. Não existe tal coisa como “só uma teoria” científica. A do chocolate é uma “teoria” muito diferente da teoria da relatividade, por exemplo. A teoria da relatividade é uma teoria científica, que se relaciona com fatos e hipóteses, e é constantemente substituída ou aperfeiçoada ao longo de muito tempo e esforço. 
Quando os cientistas usam o termo “teoria” você tem que lembrar que este termo é parte do jargão da profissão deles e quando você usa no seu dia-a-dia está se referindo a uma hipótese.

O que é uma teoria? 

“A ciência não passa do bom senso exercitado e organizado” — Aldous Huxley

A Academia Nacional de Ciências dos EUA define uma teoria como sendo “uma explicação plausível ou cientificamente aceitável, bem fundamentada, que explica algum aspecto do mundo natural. Um sistema organizado de conhecimento aceito que se aplica a uma variedade de circunstâncias para explicar um conjunto específico de fenômenos e predizer as características de fenômenos ainda não observados”.
O dicionário Michaelis On-line define teoria como sendo uma “hipótese já posta à prova, no mundo real, confirmada e, assim, aceita por cientistas orientados e experimentados no assunto; está, porém, sempre sujeita a modificação de acordo com novas descobertas”.
Uma teoria geralmente começa a partir da observação da natureza. Um fenômeno é observado, e a partir desta observação, um cientista ou equipe de cientistas chega a uma teoria, um modelo para explicar o fenômeno. Junto com a teoria também nascem hipóteses que, se provadas falsas, podem invalidar a teoria em parte ou totalmente.
Formulada a teoria e as hipóteses, o próximo passo é testá-las, fazendo previsões teóricas e observando as mesmas em laboratório ou na natureza.
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Como podemos perceber a ciência anda por um trilho muito diferente do usado pelas religiões. Para estas vale a fé, a vontade de acreditar em uma estória sem fundamentação alguma apenas pela sensação de segurança que ela proporciona.
Para a ciência não há zona de conforto, a verdade de hoje pode mudar amanhã ante novas descobertas e é isso que a torna fascinante.

Vale a pena ler a matéria completa desse ótimo site Hypescience, veja: 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A singularidade humana.


 A notícia ficou velha, mas não resisto a comentá-la: neurocientistas assinaram, no fim de julho, um manifesto em que afirmam que vários animais não humanos, incluindo aves e polvos, possuem algum tipo de consciência.
A questão é interessante porque evoca a singularidade humana. Mais ou menos a metade dos cientistas, aí incluídos os signatários do documento, acredita que o bicho-homem faz parte de um contínuo no qual se inscrevem todos os animais. Já a outra metade, acompanhada pelos religiosos, vê uma ruptura profunda entre a nossa espécie e as de nossos parentes, mesmo os próximos.
Uma frase do psicólogo David Premack dá a dimensão do cisma: "Por que será que o biólogo E.O. Wilson consegue distinguir entre dois tipos de formiga a uma distância de 90 metros, mas é incapaz de ver a diferença entre uma formiga e um homem?".
Não há muita dúvida de que existem diferenças e elas são gritantes. Para começar, nenhum outro animal conta com linguagem recursiva, que permite comunicar mais ou menos qualquer ideia. Também não se vê nos demais representantes do reino coisas como religião, crises existenciais ou gosto por música e poesia.
Ainda assim, é perfeitamente possível que essas diferenças se devam apenas a uma questão de grau, sem que necessitemos invocar uma especificidade irredutivelmente humana.
De minha parte, acompanho o raciocínio de Michael Gazzaniga, exposto em "Human". Para o neurocientista, existem diferenças tanto em nível molecular como anatômico, mas elas são ínfimas. O que torna o estudo do cérebro interessante é tentar compreender como variações tão diminutas nos neurônios e sua organização podem, pelo fenômeno da emergência, produzir um resultado final tão dramático em nossas mentes. Em suma, somos um bicho como qualquer outro mas que, por caprichos da natureza, acabou ficando com um cérebro bastante peculiar.
Hélio Schwartsman, FSP de 12/08/12

sábado, 11 de agosto de 2012

Minha religião!


"Quando pratico o bem, sinto-me bem; quando pratico o mal, sinto-me mal. 
Eis a minha religião." 

Abraham Lincoln