terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Dawkins lê os absurdos emails que recebe.
As vezes é até difícil acreditar nas coisas que são ditas pelos teistas em debates de alto nível, imaginem só as bobagens que são ditas pelos fanaticos nos emails que enviam a Richard Dawkins, o maior expoente do ateismo mundial.
O video é divertido e expõe a sagrada ignorância das pessoas que seguem dogmas estúpidos em nome da fidelidade cega
que
julgam ter que manter em relação a seu livrinho mágico, absurdo e incoerente.
Divirtam-se: (legendas em inglês)
http://www.youtube.com/watch?v=-ZuowNcuGsc&feature=youtu.be
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Perguntas clássicas que todo ateu ouve (I) .
.
Se somos descentes dos chimpanzés porque ainda existem chimpanzés? Porque uns teriam evoluído e virado humanos e outros não?
Quem estudasse minimamente os processos da evolução por seleção natural não faria jamais essa pergunta, que nem sequer faz sentido e a resposta é NÃO, NÃO SOMOS DESCENDENTES DOS MACACOS, NÃO SOMOS CHIMPANZÉS EVOLUIDOS.
Homens e macacos possuem antepassados em comum que viveram perto de 6 milhões de anos atrás.
Não eram nem hominídeos nem macacos mas deles evoluíram grupos diferentes de animais que geraram os símios e os homens modernos.
Orangotangos e Gorilas são geneticamente tão distantes do chimpanzé quanto nós e não acreditem que um dia será encontrado o ficcional “elo perdido” porque isso não existe, não há um animal único que tenha gerado homens e macacos, a evolução é um processo extremamente lento, cada individuo é 99,99999% semelhante aos seus pais e de geração para geração as mudanças são ínfimas. Milhares (as vezes milhões) de anos são necessários para que os ramos descendentes de um animal evoluam para animais diferentes.
E é sempre bom lembrar que se formos andando para trás no processo evolutivo todos os animais que existem hoje na terra têm antepassados em comum: as primeiras formas de vida unicelular que surgiram em nosso planeta.
Para quem se interessar em estudar o assunto em maior profundidade recomendo muito o livro "O Maior espetáculo da Terra", de Richard Dawkins.
Um texto brilhante, bem documentado, repleto de exemplos e comprovações científicas, de fazer qualquer criacionista passar mal.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Uma vez mais: porque afinal deus não cura os amputados?
Essa questão já foi tratada aqui em mais de um post e é tema recorrente nas discussões ateistas e religiosas.
A primeira reação das pessoas é considerar a pergunta ingênua, simplista, tola.
Mas não é !
Na verdade trata-se de uma colocação embaraçosa e sem resposta, que força os crentes a darem nós em seus influenciáveis cérebros em busca de um argumento logico a ser usado em sua resposta.
Mas não encontram nada.
Milhares de anos de fé religiosa, milhões de cancerosos, paralíticos e tuberculosos "curados" e nem um único caso de um membro amputado que tenha sido restaurado pelo "bondoso" senhor.
O tema é tão interessante que descobri um site que se dedica com exclusividade a ele:
http://whywontgodhealamputees.com/
Aqui o leitor vai encontrar (em inglês) todas as perguntas, respostas e análises sobre o tema,
vale muito a pena dar uma olhada, o slogan deles é "Esta é a pergunta mais importante que podemos fazer sobre deus".
Para os crentes é embaraçoso.
Para nós ateus, uma delícia.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Religião e ética.
Excelente a coluna de Sérgio Telles no Estadão de hoje, 21 de Janeiro, analisando diversos aspectos da relação entre princípios éticos e religiosos.
Vejam um pequeno trecho:
"A maioria das pessoas pensa que os valores mais elevados da humanidade - o amor, o respeito ao outro, a abdicação da agressividade, o desejo de estabelecer a paz na comunidade - estão depositados e resguardados na religião. Por esse motivo, qualquer crítica que se lhe faça é entendida como um ataque a esses valores fundamentais para a civilização.
Ao não se discriminar o que é próprio da religião e o que é próprio da ética, conclui-se apressada e erroneamente que o não religioso, o ateu, é um ser aético e antimoral".
Link para a matéria completa:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,religiao-e-etica--,825433,0.htm
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Ateismo 2.0, uma nova religião?

Que aspectos da religião os ateistas deveriam (respeitosamente) adotar? Alain de Botton sugere uma "religião para ateus" e a chama da "Ateismo 2.0", incorporando formas e tradições religiosas para satisfazer nossa necessidade humana por conexão, ritual e transcendência.
O link é para uma divertida palestra onde o autor propõe que já que as pessoas gostam tanto dos rituais religiosos (até mesmo muitos ateus!) os ateus poderiam organizar-se como uma nova religião, mas sem crenças tolas nem dogmas sádicos, apenas os rituais, feriados, costumes e arquitetura.
(video original, em inglês, ainda sem legendas)
http://www.ted.com/talks/alain_de_botton_atheism_2_0.html
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Richard Dawkins celebra importante vitória de grupo de ateus sobre os criacionistas.

Um grupo de cientistas e naturalistas ingleses pressionou e conseguiu que o governo inglês revisasse suas regras de financiamento às escolas, de agora em diante terão seus recursos cortados aquelas que ensinarem princípios criacionistas (design inteligente incluido) nas aulas de ciência.
É muito motivador ver resultados concretos nessa luta permanente contra o obscurantismo.
Link para a materia completa:
http://www.guardian.co.uk/education/2012/jan/15/free-schools-creationism-intelligent-design?fb=optOut
Antes do Big Bang.
Como escreveu Milan Kundera, "as únicas perguntas sérias são aquelas que até uma criança pode fazer". Dentro desse espírito, hoje olharemos para algumas dessas perguntas sobre o Universo.
O modelo do Big Bang usa observações para concluir que o Universo originou-se há 13,7 bilhões de anos e que vem se expandindo e esfriando desde então. Essa afirmação não é uma crença. Ela se baseia em evidências concretas. O princípio da ciência é "ver para crer" e não vice-versa.
Sabemos que o Universo está em expansão pois, ao medirmos a luz de galáxias distantes, vemos que ela é desviada em direção a maiores comprimentos de onda, como prevê o efeito Doppler. Imaginando a luz como uma onda (ou o fole de um acordeão), a expansão implica na maior separação entre os picos, causando mudanças na luz que é medida na Terra.
Essa expansão é uma dilatação do próprio espaço. Galáxias não são como os detritos de uma bomba que explodiu. Caso fossem, o Universo teria um centro onde tudo começou. Pelo contrário, todos os pontos no Cosmo são importantes, como na superfície de uma bola.
Imaginando as galáxias como moedas coladas à bola, quando ela infla, um observador em uma galáxia verá todas as outras afastando-se dele. Mas outros observadores em outras galáxias verão a mesma coisa: nenhum é mais central que os outros. Nosso Universo é assim, mas em três dimensões (a superfície da bola tem duas dimensões).
Mas se o Universo está se expandindo, o que há do lado de fora?
A confusão vem de vermos a expansão cósmica como uma bola imersa no espaço à sua volta. Vendo a superfície da bola como um Universo em duas dimensões, tudo o que existe é a superfície e nada mais: a bola infla e crescem as distâncias entre as moedas (as galáxias). Nada existe, ou precisa existir, do "lado de fora". O espaço nasce e cresce com a expansão.
A coisa é mais sutil pois, devido à velocidade da luz, só podemos ver até uma certa distância. Nosso "horizonte" chega a uns 42 bilhões de anos-luz, distância percorrida pela luz em 13,7 bilhões de anos. (Seriam 13,7 bilhões de anos-luz se o Universo não estivesse em expansão, mas a luz pega carona com a dilatação do espaço e viaja três vezes mais longe.) Portanto, pode haver bastante espaço "lá fora", além do horizonte, também em expansão.
Porém, ao voltarmos no tempo, a "bola" fica menor e as galáxias se apertam. O calor aumenta e a matéria se dissocia em seus constituintes básicos: de moléculas a átomos e, depois, outras partículas. Rapidamente, chegamos a uma época em que as energias estão além do que podemos testar em laboratório.
O que ocorreu no começo? Há duas escolas: uma afirma que o Universo, como uma bolha em uma sopa fervendo, surgiu de uma flutuação submicroscópica, e que só então, quando a energia dessa bolha espacial transformou-se em matéria, o tempo começou. Não existia um "antes" pois não existia mudança alguma para ser quantificada.
Outra diz que o Universo é parte de um multiverso eterno, entidade em que todos os universos possíveis coexistem. O fascinante é que essa hipótese pode até ser verdadeira. Mas não sabemos como testá-la.
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita"
O modelo do Big Bang usa observações para concluir que o Universo originou-se há 13,7 bilhões de anos e que vem se expandindo e esfriando desde então. Essa afirmação não é uma crença. Ela se baseia em evidências concretas. O princípio da ciência é "ver para crer" e não vice-versa.
Sabemos que o Universo está em expansão pois, ao medirmos a luz de galáxias distantes, vemos que ela é desviada em direção a maiores comprimentos de onda, como prevê o efeito Doppler. Imaginando a luz como uma onda (ou o fole de um acordeão), a expansão implica na maior separação entre os picos, causando mudanças na luz que é medida na Terra.
Essa expansão é uma dilatação do próprio espaço. Galáxias não são como os detritos de uma bomba que explodiu. Caso fossem, o Universo teria um centro onde tudo começou. Pelo contrário, todos os pontos no Cosmo são importantes, como na superfície de uma bola.
Imaginando as galáxias como moedas coladas à bola, quando ela infla, um observador em uma galáxia verá todas as outras afastando-se dele. Mas outros observadores em outras galáxias verão a mesma coisa: nenhum é mais central que os outros. Nosso Universo é assim, mas em três dimensões (a superfície da bola tem duas dimensões).
Mas se o Universo está se expandindo, o que há do lado de fora?
A confusão vem de vermos a expansão cósmica como uma bola imersa no espaço à sua volta. Vendo a superfície da bola como um Universo em duas dimensões, tudo o que existe é a superfície e nada mais: a bola infla e crescem as distâncias entre as moedas (as galáxias). Nada existe, ou precisa existir, do "lado de fora". O espaço nasce e cresce com a expansão.
A coisa é mais sutil pois, devido à velocidade da luz, só podemos ver até uma certa distância. Nosso "horizonte" chega a uns 42 bilhões de anos-luz, distância percorrida pela luz em 13,7 bilhões de anos. (Seriam 13,7 bilhões de anos-luz se o Universo não estivesse em expansão, mas a luz pega carona com a dilatação do espaço e viaja três vezes mais longe.) Portanto, pode haver bastante espaço "lá fora", além do horizonte, também em expansão.
Porém, ao voltarmos no tempo, a "bola" fica menor e as galáxias se apertam. O calor aumenta e a matéria se dissocia em seus constituintes básicos: de moléculas a átomos e, depois, outras partículas. Rapidamente, chegamos a uma época em que as energias estão além do que podemos testar em laboratório.
O que ocorreu no começo? Há duas escolas: uma afirma que o Universo, como uma bolha em uma sopa fervendo, surgiu de uma flutuação submicroscópica, e que só então, quando a energia dessa bolha espacial transformou-se em matéria, o tempo começou. Não existia um "antes" pois não existia mudança alguma para ser quantificada.
Outra diz que o Universo é parte de um multiverso eterno, entidade em que todos os universos possíveis coexistem. O fascinante é que essa hipótese pode até ser verdadeira. Mas não sabemos como testá-la.
MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita"
sábado, 14 de janeiro de 2012
Sexo oral só é pecado “caso o orgasmo seja alcançado”, afirma site da Universal.
Link para esta relevante matéria:
http://noticias.gospelmais.com.br/sexo-oral-so-e-pecado-caso-o-orgasmo-seja-alcancado-afirma-site-da-universal.html
Religião é meio que tudo igual mas tem umas que conseguem ser mais iguais que as outras.
http://noticias.gospelmais.com.br/sexo-oral-so-e-pecado-caso-o-orgasmo-seja-alcancado-afirma-site-da-universal.html
Religião é meio que tudo igual mas tem umas que conseguem ser mais iguais que as outras.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Genial.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
O dia do deus macaco.

Nova Deli foi invadida ontem por milhares de macacos, era a comemoração do "dia do deus macaco", quando a população alimenta os simpáticos símiozinhos para - pasmem - se livrar de seus pecados.
Achou ridículo?
E o que vocês me falam das pessoas que pulam ondinhas no reveillon e jogam flores para a rainha do mar, pedindo proteção no ano que entra?
E das que rezam para santo Antonio para conseguir um casamento?
E que tal as que acreditam que um "pastor" evangélico é capaz de fazer um paralítico andar?
Ou de católicos ingênuos que acreditam em sudários, corpos incorruptos (com mãos e rosto feitos de cera) ou em aparições fajutas orquestradas por picaretas que manipulam crianças e fanáticos?
As vezes me dá a impressão de que todo dia é dia do deus macaco.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Milagres...
domingo, 1 de janeiro de 2012
Arquidiocese de Manaus cria Nossa Senhora indígena.

O ridículo da igreja parece não ter limites.
Já não bastando as mais de 80 vossas senhoras espalhadas pelo mundo a criativa arquidiocese católica de Manaus contratou uma designer (?!?) e criou uma nova santa, a "Nossa Senhora Indigena", com olhos pretos e pele parda.
E, suprema bobagem, a tal santa traz no colo (na verdade preso por um pano, à moda das índias) um menino Jesus curumim.
Gostei da originalidade, desta vez nem aparição houve... nada de pastorinhos ou pescadores, nada de grutas ou colinas verdejantes, a santa nasceu sob encomenda mesmo.
Como a igreja usa e abusa do que eu chamo de "autenticidade por antiguidade" uma vez criado o mito basta sentar e esperar o tempo passar, logo vão começar a rezar e fazer pedidos e assim que alguém tiver uma cura inesperada a lenda estará criada.
Em poucos anos haverá uma igreja, uma procissão, venda de quinquilharias, etc.
Exatamente como aconteceu com tantos "santos" católicos cujas histórias foram inventadas, aumentadas, distorcidas ou em muitos casos as três coisas.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Sexo mais gostoso é com os ateus, diz pesquisa.
Os psicólogos Darrel Ray e Amanda Brown fizeram uma pesquisa chamada Sexo e Secularismo, sobre qualidade sexual entre religiosos e não-religiosos na Universidade do Kansas com 14.500 pessoas. Resultado? Ateus desfrutam mais da atividade do que os religiosos.
Ambos os grupos reconhecem certas atividades, como olhar revistas de entretenimento adulto, descascar a banana e chupeta, como estimulantes. No entanto, os religiosos são afetados pela culpa, culpa essa que se estende por vários dias depois do evento.
Foram selecionadas pessoas que mantém a mesma frequência semanal de sexo para diminuir o índice de distorção dos dados.
Entre os que sentem mais culpa, de 0 a 10, os mórmons ganham disparado com uma média de 8,19. Os Testemunhas de Jeová vêm em segundo, depois vêm os Evangélicos Pentecostais (leia-se Congregação Cristã e Assembléia de Deus), depois os Adventistas do Sétimo Dia, depois os Batistas, e por aí vai. Os Católicos têm uma média de 6,34 pontos, os Luteranos 5,88.
Já os ateus têm o índice mais baixo de culpa: 4,71. Os agnósticos (termo antigo designando geralmente ateus que não saíram do armário ou pessoas que não ligam nada para religião) teriam 4,81.
De todas as pessoas que cresceram em famílias extremamente religiosas, 22,5% sentem vergonha quando fazem o 5 contra 1. Já quem vem de família menos religiosa, a média é de 5,5%.
A pesquisa também apurou que pessoas que deixam a religião de lado e se tornam ateístas obtém uma melhora bem grande (e que grande!) na satisfação sexual. Isso surpreendeu Darrel Ray porque ele achava que a culpa não seria eliminada tanto assim por causa da repressão religiosa.
Tá certo que isso é só uma pesquisa e que mais provavelmente virão. Alguns outros psicólogos questionam saudavelmente os resultados e gostariam de olhar mais pessoas fazendo sexo… para pesquisa, é claro.
Mas o resultado mostra o que todo ateu já sabia: repressão sexual faz parte dos fundamentos da religião. Toda religião fatura quando faz seus fiéis ficarem com medo de uma punição eterna e injusta após a morte, e dizer que fazer sexo é pecado é uma maneira muito fácil de obter esse resultado.
====================
Fonte: Ateus do Brasil
Ambos os grupos reconhecem certas atividades, como olhar revistas de entretenimento adulto, descascar a banana e chupeta, como estimulantes. No entanto, os religiosos são afetados pela culpa, culpa essa que se estende por vários dias depois do evento.
Foram selecionadas pessoas que mantém a mesma frequência semanal de sexo para diminuir o índice de distorção dos dados.
Entre os que sentem mais culpa, de 0 a 10, os mórmons ganham disparado com uma média de 8,19. Os Testemunhas de Jeová vêm em segundo, depois vêm os Evangélicos Pentecostais (leia-se Congregação Cristã e Assembléia de Deus), depois os Adventistas do Sétimo Dia, depois os Batistas, e por aí vai. Os Católicos têm uma média de 6,34 pontos, os Luteranos 5,88.
Já os ateus têm o índice mais baixo de culpa: 4,71. Os agnósticos (termo antigo designando geralmente ateus que não saíram do armário ou pessoas que não ligam nada para religião) teriam 4,81.
De todas as pessoas que cresceram em famílias extremamente religiosas, 22,5% sentem vergonha quando fazem o 5 contra 1. Já quem vem de família menos religiosa, a média é de 5,5%.
A pesquisa também apurou que pessoas que deixam a religião de lado e se tornam ateístas obtém uma melhora bem grande (e que grande!) na satisfação sexual. Isso surpreendeu Darrel Ray porque ele achava que a culpa não seria eliminada tanto assim por causa da repressão religiosa.
Tá certo que isso é só uma pesquisa e que mais provavelmente virão. Alguns outros psicólogos questionam saudavelmente os resultados e gostariam de olhar mais pessoas fazendo sexo… para pesquisa, é claro.
Mas o resultado mostra o que todo ateu já sabia: repressão sexual faz parte dos fundamentos da religião. Toda religião fatura quando faz seus fiéis ficarem com medo de uma punição eterna e injusta após a morte, e dizer que fazer sexo é pecado é uma maneira muito fácil de obter esse resultado.
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Fonte: Ateus do Brasil
sábado, 24 de dezembro de 2011
Boas festas a todos....

Hoje, em respeito aos teístas, nem vou citar que 25 de dezembro é uma data inventada, não vou me referir ao fato da lenda de Jesus ser plagiada de outras mais antigas e de jeito nenhum vou comentar o fato da historia dele não fazer o menor sentido.
Vou apenas desejar boas festas aos leitores, críticos, amigos, e um ótimo 2012 para todos (caso os Maias não estejam certos, claro).
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Lógica (?) Cristã – parte I

Os ensinamentos e dogmas do cristianismo, como já comentamos aqui diversas vezes, não fazem o menor sentido, são um ajuntamento de afirmações ilógicas e de regras sem pé nem cabeça, baseadas em uma lenda primitiva, plagiada e desprovida de qualquer embasamento minimamente comprovável.
Somos, no entanto, criados e educados (pelo menos nos países de maioria cristã) a aceitar esses dogmas todos sem discutir. Aliás, sem pensar, sem sequer questionar, simplesmente temos que acreditar, ter a tal da fé e obedecer.
Se possível pagando 10% de dízimo para a paróquia mais próxima.
Porque, caro leitor, se você parar para pensar...pensar de verdade... esquecendo tudo que enfiaram dentro da sua cabeça desde que você nasceu... você vai rir e jogar fora seu terço e sua folhinha do “sagrado” coração de Jesus.
Segundo a bíblia, deus fez o mundo em 7 dias uns 4 ou 5 mil anos atrás.
Já começa por aqui, não é mesmo? Para uma estultice dessas ser verdade temos que acreditar que os egípcios construíram as pirâmides com ajuda dos dinossauros....
Mas tem coisa bem pior, o que dizer do tal pecado original?
Dona Eva ouve a cobrinha falante, come a maçazinha proibida, faz ela e Adão perderem o paraíso (que deve ter ficado para a cobra...) e dali para frente todas as bilhões de criancinhas que nasceram vieram ao mundo “manchadas” pelo tal pecado.
Super lógico isso, não?
E daí para frente só piora.
Para que as pobres crianças parem de nascer maculadas pelo tal pecado foi preciso que deus enviasse seu filho à terra em missão especial: morrer por nós.
Porque diabos (opa!) um filho de deus morto nos redime do tal pecado??????????????
E, para agravar a falta de lógica disso tudo, o tal filho de deus não morreu... só fingiu.
Ou seja, não fez sacrifício algum!!
Nada diferente de um ator que entra no palco e interpreta um papel.
Hitchens costumava comparar Jesus a Ivanhoé, Robin Hood, personagens assim, provavelmente baseados em um ser real mas cujas aventuras e feitos foram em muito romanceados e exagerados, como faz qualquer autor de novelas.
Mas pelos menos não existe a Igreja Robinhoodiana do Setimo Dia, não é mesmo?
A falta de lógica dessa religião é um espanto... para o post não ficar longo demais eu volto ao assunto em breve.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Morre o escritor Christopher Hitchens, autor de "Deus não é grande".

O escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens, autor do célebre livro "Deus não é grande", morreu em Houston (EUA) vítima de um câncer no esôfago, informa em sua edição digital a revista Vanity Fair.
Nascido em 1949 em Portsmouth (Reino Unido), Hitchens morreu na noite de quinta-feira (15) no hospital MD Anderson Cancer Center, em Houston, da mesma doença que levou seu pai.
A detecção da doença aconteceu quando o escritor promovia sua última obra, as memórias intituladas "Hitch-22".
Considerado um dos intelectuais mais polêmicos e influentes do cenário internacional nos últimos 30 anos, Hitchens se mudou para os Estados Unidos em 1981 e colaborou com as publicações mais prestigiadas nos dois lados do Atlântico: "Vanity Fair", "Slate", "The Nation", "The New York Review of Books", "The Times" e "National Geographic", entre outras.
(Folha SP, 16/12/11)
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Uma grande perda.
Li "Deus não é grande" e recomendo, Hitchens foi um dos grandes do pensamento ateista.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Acreditar é humano.
A religião nasceu da união de reverência e necessidade. E, assim, continua definindo como a maioria vê o mundo
O ser humano é um animal acreditador. Talvez esse seja um bom modo de definir nossa espécie. "Humanos são primatas com autoconsciência e a habilidade de acreditar." Já que " acreditar" sempre pede um "em quê?", refiro-me aqui a acreditar em poderes que transcendem a percepção do real, algo além da dimensão da vida ordinária, além do que podemos perceber apenas com nossos sentidos.
Eu me pergunto se a necessidade de acreditar em algo (não uso a palavra "fé", pois essa tem toda uma conotação religiosa) é consequência da consciência. Será que outras inteligências cósmicas também acreditam?
Parece que somos incapazes de viver nossas vidas sem acreditar na existência de algo maior do que nós, algo além do "meramente" humano. Bem, nem todos nós, mas a maioria. Isso desde muito tempo. Para os babilônios e egípcios, os céus eram mágicos, a morada dos deuses, ponte entre o humano e o divino. Interpretar os céus era interpretar mensagens dos deuses, muitas vezes dirigidas a nós mortais.
Essa divinização da natureza é muito mais antiga do que a civilização. Pinturas rupestres, os símbolos mais antigos da expressão humana, já demonstram a atração que nossos ancestrais nas cavernas tinham pelo desconhecido, sua reverência por poderes além de seu controle. As pinturas de animais representavam encantamentos, uma mágica gráfica criada com o objetivo de auxiliar os caçadores em sua empreitada, cujo sucesso garantia a sobrevivência do grupo.
Fico imaginando o poder que essas imagens -que dançavam à luz do fogo- exerciam sobre o grupo reunido na caverna, uma tentativa de recriar a realidade para ter algum controle sobre ela. A religião nasceu da combinação de reverência e necessidade. E assim continua, definindo como a maioria dos humanos vê o mundo.
Mesmo após termos desenvolvido meios para explorar fontes de energia da natureza, estamos ainda à mercê dos elementos. Muitos chamam enchentes, tornados, erupções vulcânicas ou terremotos de atos divinos, representando forças além do nosso controle.
A ciência, claro, atribui esses desastres a causas naturais, o que acarreta abandonar a crença de que a fé pode nos ajudar de alguma forma a controlá-los. Fica difícil, hoje em dia, rezar para o deus do vulcão ou para o deus da chuva.
Esse é um desafio para a ciência e para os seus educadores: a ciência pode explicar, às vezes prever e, até certo ponto, proteger-nos de desastres naturais. Porém, não pode competir com o poder da crença na imaginação humana, mesmo na completa ausência de evidência de que possa nos proteger contra desastres naturais.
O mundo estava cheio de deuses no início da história da nossa espécie e, para muitas pessoas, assim continua. A resposta, parece, não é tentar transformar a ciência numa espécie de deus, substituindo uma crença por outra, mas, ao contrário, mostrar que vidas podem ser vividas sem a crença em poderes divinos cuja intenção é nos manipular, seja para o bem ou para o mal.
Talvez a maior invenção da vida na Terra tenha sido essa espécie de primatas com a capacidade de imaginar realidades que a transcendem.
MARCELO GLEISER, Folha de SP, 11/12/11
(professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita")
O ser humano é um animal acreditador. Talvez esse seja um bom modo de definir nossa espécie. "Humanos são primatas com autoconsciência e a habilidade de acreditar." Já que " acreditar" sempre pede um "em quê?", refiro-me aqui a acreditar em poderes que transcendem a percepção do real, algo além da dimensão da vida ordinária, além do que podemos perceber apenas com nossos sentidos.
Eu me pergunto se a necessidade de acreditar em algo (não uso a palavra "fé", pois essa tem toda uma conotação religiosa) é consequência da consciência. Será que outras inteligências cósmicas também acreditam?
Parece que somos incapazes de viver nossas vidas sem acreditar na existência de algo maior do que nós, algo além do "meramente" humano. Bem, nem todos nós, mas a maioria. Isso desde muito tempo. Para os babilônios e egípcios, os céus eram mágicos, a morada dos deuses, ponte entre o humano e o divino. Interpretar os céus era interpretar mensagens dos deuses, muitas vezes dirigidas a nós mortais.
Essa divinização da natureza é muito mais antiga do que a civilização. Pinturas rupestres, os símbolos mais antigos da expressão humana, já demonstram a atração que nossos ancestrais nas cavernas tinham pelo desconhecido, sua reverência por poderes além de seu controle. As pinturas de animais representavam encantamentos, uma mágica gráfica criada com o objetivo de auxiliar os caçadores em sua empreitada, cujo sucesso garantia a sobrevivência do grupo.
Fico imaginando o poder que essas imagens -que dançavam à luz do fogo- exerciam sobre o grupo reunido na caverna, uma tentativa de recriar a realidade para ter algum controle sobre ela. A religião nasceu da combinação de reverência e necessidade. E assim continua, definindo como a maioria dos humanos vê o mundo.
Mesmo após termos desenvolvido meios para explorar fontes de energia da natureza, estamos ainda à mercê dos elementos. Muitos chamam enchentes, tornados, erupções vulcânicas ou terremotos de atos divinos, representando forças além do nosso controle.
A ciência, claro, atribui esses desastres a causas naturais, o que acarreta abandonar a crença de que a fé pode nos ajudar de alguma forma a controlá-los. Fica difícil, hoje em dia, rezar para o deus do vulcão ou para o deus da chuva.
Esse é um desafio para a ciência e para os seus educadores: a ciência pode explicar, às vezes prever e, até certo ponto, proteger-nos de desastres naturais. Porém, não pode competir com o poder da crença na imaginação humana, mesmo na completa ausência de evidência de que possa nos proteger contra desastres naturais.
O mundo estava cheio de deuses no início da história da nossa espécie e, para muitas pessoas, assim continua. A resposta, parece, não é tentar transformar a ciência numa espécie de deus, substituindo uma crença por outra, mas, ao contrário, mostrar que vidas podem ser vividas sem a crença em poderes divinos cuja intenção é nos manipular, seja para o bem ou para o mal.
Talvez a maior invenção da vida na Terra tenha sido essa espécie de primatas com a capacidade de imaginar realidades que a transcendem.
MARCELO GLEISER, Folha de SP, 11/12/11
(professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita")
sábado, 10 de dezembro de 2011
Fundamentos do ateísmo: que belo texto!

HÉLIO SCHWARTSMAN - Folha de SP - 10/12/2011
SÃO PAULO - Já que dois amigos meus, Ives Gandra Martins e Daniel Sottomaior, se engalfinharam em polêmica acerca de um suposto fundamentalismo ateu, aproveito para meter o bedelho nessa intrigante questão. Como não poderia deixar de ser, minha posição é bem mais próxima da de Daniel que da de Ives.
Não se pode chamar de fundamentalista quem exige provas antes de crer. Aqui, o alcance do ceticismo é dado de antemão: a dúvida vai até o surgimento de evidências fortes, as quais, em 2.000 anos de cristianismo, ainda não apareceram.
Ao contrário, dogmas vão contra tudo o que sabemos sobre o mundo. Virgens não costumam dar à luz e pessoas não saem por aí ressuscitando. Em contextos normais, um homem que veste saias e proclama transformar vinho em sangue seria internado. Quando se trata de religião, porém, aceitamos violações à física e à lógica. Por quê?
Ou Deus existe e espera de nós atitudes exóticas -e inconsistentes de uma fé para outra-, ou o problema está em nós, mais especificamente em nossos cérebros, que fazem coisas esquisitas no modo religioso.
Fico com a segunda hipótese. Corrobora-a um número crescente de cientistas que descrevem a religiosidade ou sua ausência como estilos cognitivos diversos. Ateus privilegiam a ciência e a lógica, ao passo que crentes dão mais ênfase a suas intuições, que estão sempre a buscar padrões e a criar agentes.
Posta nesses termos, fé e ceticismo se tornam um amálgama de influências genéticas e culturais difícil de destrinchar -e de modificar.
Como bom ateu liberal, aplaudo avanços no secularismo, já que contrabalançam o lado exclusivista das religiões, que não raro degenera em violência e obscurantismo. Mas, ao contrário de colegas mais veementes, acho que a religião, a exemplo do que se dá com filatelia, literatura e sexo, pode, se bem usada, ser fonte legítima de bem-estar e prazer.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Resposta do Frade Demetrius dos Santos Silva sobre a decisão do Ministério Público de São Paulo de retirar a cruz das repartiçoes públicas
É claro que sou contra (e todos deveriam ser) a presença de cruzes e quaisquer outros símbolos religiosos em locais públicos.
Primeiro, por estarmos em um país laico.
Segundo, por ser uma pratica que pode ofender ou incomodar pessoas não religiosas ou de outras religiões.
Em agosto de 2009 o Ministério Público pediu a retirada dos símbolos religiosos e o Frade Demetrius, sobre o assunto, enviou à Folha de SP uma carta. O curioso é que ele, como religioso, deveria, em tese, defender a presenças das cruzes, mas acaba seguindo por um caminho interessante, vejam só:
============================================
Palavras do Frade Demetrius dos Santos Silva, publicadas no jornal ‘Folha de São Paulo’ de 09/08/2009:
“Sou padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas. Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
Jamais gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas. Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte. Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados. Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e dos pobres.”
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Tirando essa parte do "Cristo não abençoa...", o resto assino embaixo.
Primeiro, por estarmos em um país laico.
Segundo, por ser uma pratica que pode ofender ou incomodar pessoas não religiosas ou de outras religiões.
Em agosto de 2009 o Ministério Público pediu a retirada dos símbolos religiosos e o Frade Demetrius, sobre o assunto, enviou à Folha de SP uma carta. O curioso é que ele, como religioso, deveria, em tese, defender a presenças das cruzes, mas acaba seguindo por um caminho interessante, vejam só:
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Palavras do Frade Demetrius dos Santos Silva, publicadas no jornal ‘Folha de São Paulo’ de 09/08/2009:
“Sou padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas. Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
Jamais gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas. Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte. Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados. Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e dos pobres.”
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Tirando essa parte do "Cristo não abençoa...", o resto assino embaixo.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Milagres de Cristo podem ter sido feitos com maconha.

Adorei essa notícia da BBC Brasil, vejam só...:
Cientistas americanos divulgaram um estudo em que dizem que Jesus Cristo e seus apóstolos podem ter usado um óleo curativo a base de maconha para curar pessoas com doenças incapacitantes.
Segundo os cientistas, um bálsamo usado nos primeiros anos da era cristã continha um extrato de maconha chamado de kaneh-bosem.
O extrato, que é absorvido pelo corpo quando colocado em contato com a pele, poderia ter ajudado a curar pessoas que sofriam de várias doenças físicas e mentais.
O autor do estudo, publicado na revista americana especializada em drogas High Times, disse que suas descobertas são baseadas no estudo das sagradas escrituras.
O cientista, Chris Bennett, disse que o uso de maconha era bastante difundido na época para ajudar a curar os enfermos.
Ele disse que pelo menos um ungüento usado naquela época tinha uma alta concentração de extrato de maconha.
“O óleo sagrado da consagração, conforme descrito nas escrituras em hebreu do livro do Êxodo, continha até 2 kg de keneh-bosum – uma substância identificada por respeitados lingüistas, antropólogos, botânicos e outros estudiosos como maconha, com a adição de óleo de oliva e outras ervas”, disse.
“Os consagrados daqueles tempos eram praticamente mergulhados nessa poderosa mistura.”
Bennett acredita que o bálsamo pode ter sido usado em alguns dos milagres curativos praticados por Jesus e seus discípulos.
“Na antiguidade, males como a epilepsia eram atribuídos à possessão por demônios”, explicou. “Curar alguém com o problema, mesmo com o uso de simples ervas, era considerado exorcismo ou cura milagrosa.”
“Curiosamente, a maconha tem se mostrado útil no tratamento não apenas da epilepsia, mas de outros males curados por Jesus, como moléstias de pele, nos olhos ou problemas menstruais.”
O artigo não coloca em dúvida a validade dos milagres descritos na Bíblia. Em vez disso, trata de analisar se a Igreja Católica, em seus primeiros anos, pode ter feito uso de alguma substância para curar.
Nada no estudo, por exemplo, descarta o papel que a fé pode ter tido na execução dos milagres.
E, convém esclarecer, cânhamo não era ilegal na época de Jesus...
Internet é prova de que Deus não existe (ou é absurdamente incompetente e retardado)
(texto roubartilhado do www.ateusdobrasil.com.br)
Existem atualmente em torno de 2 bilhões de cristãos. A religião existe (oficialmente) desde o século II.
Curiosamente, 2 bilhões de pessoas é também o número de pessoas que usam a internet. Só que a internet como a conhecemos hoje só existe há 20 anos, mais ou menos.
Isso significa que o homem falho, corrupto pelo pecado, com inteligência e poderes limitados criou uma forma extremamente mais eficaz de distribuir uma mensagem do que o Ser Supremo do Universo.
Isso faz algum sentido pra você? Esse é o grande problema do Deus cristão — ao definir sua divindade como um ser com poderes ilimitados, eles se colocam numa sinuca de bico. Como explicar as inúmeras vezes em que os métodos divinos parecem a obra de um estagiário com síndrome de Down?
Tirando essa parte de insinuar que um portador de Síndrome de Down seja sempre incompetente, como o Deus cristão é, o texto é muito bom e esculacha bastante com as religiões. Vale a pena dar uma lida.
(texto original de Izzy Nobre)
Existem atualmente em torno de 2 bilhões de cristãos. A religião existe (oficialmente) desde o século II.
Curiosamente, 2 bilhões de pessoas é também o número de pessoas que usam a internet. Só que a internet como a conhecemos hoje só existe há 20 anos, mais ou menos.
Isso significa que o homem falho, corrupto pelo pecado, com inteligência e poderes limitados criou uma forma extremamente mais eficaz de distribuir uma mensagem do que o Ser Supremo do Universo.
Isso faz algum sentido pra você? Esse é o grande problema do Deus cristão — ao definir sua divindade como um ser com poderes ilimitados, eles se colocam numa sinuca de bico. Como explicar as inúmeras vezes em que os métodos divinos parecem a obra de um estagiário com síndrome de Down?
Tirando essa parte de insinuar que um portador de Síndrome de Down seja sempre incompetente, como o Deus cristão é, o texto é muito bom e esculacha bastante com as religiões. Vale a pena dar uma lida.
(texto original de Izzy Nobre)
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Me engana que eu gosto.
"Eu prefiro sonhar a ser triste", disse o portuga da novela para Griselda, seu amor impossível. É, eu vejo novela de vez em quando, já que é a principal fonte de reflexão sobre assuntos nunca pensados pela maioria dos brasileiros.
Raramente vi uma síntese tão bonita do "me engana que eu gosto" quanto esta.
Nossa espécie não gosta muito da verdade, apesar de ser capaz de concebê-la e assimilá-la, às vezes.
É só pensar quantos creem na continuação da vida após a morte, mesmo sabendo que nenhum Windows roda depois que o disco rígido queima, que não há software sem hardware para fazê-lo funcionar, que não há alma que sobreviva a um cérebro morto.
Você já tomou anestesia geral? Uma situação em que o cérebro fica inoperante? Então já experimentou o sentimento do "nada". Não há sensações, nem memórias, não há nada. Você já experimentou a morte.
Quem somos nós? Um programa "Eu" que roda entre as conexões de nossos neurônios e nos dá a ilusão de existirmos. Entre outras ilusões: a de controle (tal coisa não existe, nem para atravessar uma rua: espere o sinal, olhe para os dois lados e você estará aumentando suas chances de chegar vivo ao outro lado); de sermos quem manda em nossas vontades, sem levar em consideração a natureza (pense nas vezes que você transou sem camisinha).
Uma de nossas ilusões é o tamanho do livre arbítrio (ou, escolha nossa, livre de condicionamentos culturais ou genéticos). Meus professores jesuítas diziam que Adão exerceu o livre arbítrio ao comer o fruto da arvore do conhecimento e por isto foi expulso do paraíso. "Mas, padre, se o Criador lhe deu curiosidade, foi seu modelo ideal, pôs a seu alcance o instrumento de torná-lo semelhante a seu Pai, ainda com o poder de divergir da opinião Dele, o que restava a Adão, senão querer aquele fruto?" A ilusão do livre arbítrio inaugurou-se na mordida da maçã, à força.
Esta lenda é um marco histórico da eterna conversa entre a consciência e a autoilusão, que é o que nos permite ir, às vezes mais para um lado (Copérnico, a dizer que não era a Terra o centro do Universo), às vezes para o outro (as várias maneiras de negar a morte, iniciadas há mais de 100 mil anos, com os rituais fúnebres, o que estabelece o começo de nossa espécie: sabemos que vamos morrer, mas "continuaremos vivos").
Você tem visto as propagandas eleitorais na TV. Preciso dizer mais em relação ao "me engana que eu gosto"? Está bem, nos últimos anos mergulhamos num clima de cinismo sem comparação, ministros corruptos são demitidos com lágrimas e elogios, mas mesmo assim...
A saúde mental combina uma confortável associação de busca da verdade e desprezo por verdades muito incômodas. Portanto, a crença na vida eterna não é nenhuma doença, e vivermos sem pensar na morte, pois estamos vivos, é um equilíbrio. Mas a obsessão pela morte a ponto de se explodir em nome de uma causa, para chegar ao paraíso, certamente é uma doença.
Um ditado dá num bom acordo: "A morte é um momento, e não me roubará da vida nada mais do que ela é, seu momento".
FRANCISCO DAUDT
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texto roubartilhado da internet... e muito bom!
Raramente vi uma síntese tão bonita do "me engana que eu gosto" quanto esta.
Nossa espécie não gosta muito da verdade, apesar de ser capaz de concebê-la e assimilá-la, às vezes.
É só pensar quantos creem na continuação da vida após a morte, mesmo sabendo que nenhum Windows roda depois que o disco rígido queima, que não há software sem hardware para fazê-lo funcionar, que não há alma que sobreviva a um cérebro morto.
Você já tomou anestesia geral? Uma situação em que o cérebro fica inoperante? Então já experimentou o sentimento do "nada". Não há sensações, nem memórias, não há nada. Você já experimentou a morte.
Quem somos nós? Um programa "Eu" que roda entre as conexões de nossos neurônios e nos dá a ilusão de existirmos. Entre outras ilusões: a de controle (tal coisa não existe, nem para atravessar uma rua: espere o sinal, olhe para os dois lados e você estará aumentando suas chances de chegar vivo ao outro lado); de sermos quem manda em nossas vontades, sem levar em consideração a natureza (pense nas vezes que você transou sem camisinha).
Uma de nossas ilusões é o tamanho do livre arbítrio (ou, escolha nossa, livre de condicionamentos culturais ou genéticos). Meus professores jesuítas diziam que Adão exerceu o livre arbítrio ao comer o fruto da arvore do conhecimento e por isto foi expulso do paraíso. "Mas, padre, se o Criador lhe deu curiosidade, foi seu modelo ideal, pôs a seu alcance o instrumento de torná-lo semelhante a seu Pai, ainda com o poder de divergir da opinião Dele, o que restava a Adão, senão querer aquele fruto?" A ilusão do livre arbítrio inaugurou-se na mordida da maçã, à força.
Esta lenda é um marco histórico da eterna conversa entre a consciência e a autoilusão, que é o que nos permite ir, às vezes mais para um lado (Copérnico, a dizer que não era a Terra o centro do Universo), às vezes para o outro (as várias maneiras de negar a morte, iniciadas há mais de 100 mil anos, com os rituais fúnebres, o que estabelece o começo de nossa espécie: sabemos que vamos morrer, mas "continuaremos vivos").
Você tem visto as propagandas eleitorais na TV. Preciso dizer mais em relação ao "me engana que eu gosto"? Está bem, nos últimos anos mergulhamos num clima de cinismo sem comparação, ministros corruptos são demitidos com lágrimas e elogios, mas mesmo assim...
A saúde mental combina uma confortável associação de busca da verdade e desprezo por verdades muito incômodas. Portanto, a crença na vida eterna não é nenhuma doença, e vivermos sem pensar na morte, pois estamos vivos, é um equilíbrio. Mas a obsessão pela morte a ponto de se explodir em nome de uma causa, para chegar ao paraíso, certamente é uma doença.
Um ditado dá num bom acordo: "A morte é um momento, e não me roubará da vida nada mais do que ela é, seu momento".
FRANCISCO DAUDT
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texto roubartilhado da internet... e muito bom!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Assuntos religiosos chatos, de A a Z, escolha o seu favorito:
sábado, 19 de novembro de 2011
16 vantagens de não ser religioso:
1. Você fica com 100% do que ganha.
2. Não precisa ir a missa toda semana, dá para ver uns 25 filmes a mais por ano.
3. Não precisa ajoelhar e contar seus podres para alguém pior.
4. Pode usar pílula e camisinha.
5. As únicas regras a seguir no preparo dos alimentos são as da higiene.
6. Se seu casamento não der certo você pode tentar outra vez, sem culpa.
7. Ao invés de rezar e esperar por ajuda você se esforça mais e consegue as coisas!
8. Como não se preocupa com vidas passadas ou futuras, vive melhor esta.
9. Pode ser bom e justo por opção e não por ter sido ameaçado por deuses e padres.
10. Pode fazer o que quiser no sábado, inclusive ver TV, andar de carro e de elevador.
11. Jejum só na dieta ou para fazer exame de sangue.
12. Seguir leis de hoje e não as escritas há milhares de anos por peregrinos do deserto.
13. As 17hs pode tomar um chá ou café ao invés de procurar a direção de Meca para orar.
14. Você não precisa acreditar em maçã do pecado, cobra que fala, mar que se abre, virgem que dá a luz, anjo que traz recado, morto que ressuscita, mandamentos, reizinhos que levam presentes, estrelinha que mostra o caminho, livro de lendas antigas e mal traduzidas, purgatório, inferno, diabo, pecado, Terra com 5 mil anos de idade, universo feito em 6 dias, santos fajutos, milagres capengas, dilúvio, arca, papa que é eleito pelos homens mas vira santidade, igreja que protege pedófilos, gente que funda uma igreja e vira bispo, penitência, flagelo, terço, abstinências sem sentido, dogmas tolos, deus que tudo sabe mas que não fala com ninguém, batismo, crisma, comunhão, santo graal, crucifixo, água benta, hóstia, imagem de santa que aparece no vidro, Jesus que aparece na torrada, estatueta de santo que chora, gente histérica que reza aos gritos e nem na idéia absurda de 3 deuses que são um só mas são 3.
15. E, por fim, você pode crer livremente na ciência, nas leis da natureza, em teorias embasadas por fatos comprováveis e que não dependem de fé cega em fatos, leis, lendas e textos milenares, de origem duvidosa e superados pela evolução da humanidade.
16. Enfim, um ateu é um ser livre, para pensar e para viver. Como é bom ser ateu!
(post reciclado mas sempre atual...)
2. Não precisa ir a missa toda semana, dá para ver uns 25 filmes a mais por ano.
3. Não precisa ajoelhar e contar seus podres para alguém pior.
4. Pode usar pílula e camisinha.
5. As únicas regras a seguir no preparo dos alimentos são as da higiene.
6. Se seu casamento não der certo você pode tentar outra vez, sem culpa.
7. Ao invés de rezar e esperar por ajuda você se esforça mais e consegue as coisas!
8. Como não se preocupa com vidas passadas ou futuras, vive melhor esta.
9. Pode ser bom e justo por opção e não por ter sido ameaçado por deuses e padres.
10. Pode fazer o que quiser no sábado, inclusive ver TV, andar de carro e de elevador.
11. Jejum só na dieta ou para fazer exame de sangue.
12. Seguir leis de hoje e não as escritas há milhares de anos por peregrinos do deserto.
13. As 17hs pode tomar um chá ou café ao invés de procurar a direção de Meca para orar.
14. Você não precisa acreditar em maçã do pecado, cobra que fala, mar que se abre, virgem que dá a luz, anjo que traz recado, morto que ressuscita, mandamentos, reizinhos que levam presentes, estrelinha que mostra o caminho, livro de lendas antigas e mal traduzidas, purgatório, inferno, diabo, pecado, Terra com 5 mil anos de idade, universo feito em 6 dias, santos fajutos, milagres capengas, dilúvio, arca, papa que é eleito pelos homens mas vira santidade, igreja que protege pedófilos, gente que funda uma igreja e vira bispo, penitência, flagelo, terço, abstinências sem sentido, dogmas tolos, deus que tudo sabe mas que não fala com ninguém, batismo, crisma, comunhão, santo graal, crucifixo, água benta, hóstia, imagem de santa que aparece no vidro, Jesus que aparece na torrada, estatueta de santo que chora, gente histérica que reza aos gritos e nem na idéia absurda de 3 deuses que são um só mas são 3.
15. E, por fim, você pode crer livremente na ciência, nas leis da natureza, em teorias embasadas por fatos comprováveis e que não dependem de fé cega em fatos, leis, lendas e textos milenares, de origem duvidosa e superados pela evolução da humanidade.
16. Enfim, um ateu é um ser livre, para pensar e para viver. Como é bom ser ateu!
(post reciclado mas sempre atual...)
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Siga os conselhos da bíblia e seja bom e justo. Será mesmo?

De acordo com o Levítico 20 algumas ofensas graves devem ser punidas com a pena de morte.
Exemplos: amaldiçoar os pais; cometer adultério; ter relações com o madrasta; homosexualidade e algumas outras.
Também merece a pena de morte quem trabalhar no Shabat, em Numeros 15 os filhos de Israel encontram um homem apanhando lenha no dia proibido. Eles o prenderam e perguntaram a deus(como será que fizeram isso???) o que fazer com ele e a resposta (como será que ela veio???) de deus reflete bem sua infinita bondade: "Tal homem será morto, toda a congregação o apedrejará fora do arraial".
Bonzinho esse deus hein?
Pois foi o que aconteceu, segundo a bíblia, o homem foi apedrejado e morto.
Teria mulher e filhos?
Seria um homem bom e caridoso?
Alguém que apanha lenha no dia "errado" merece a morte?
Se deus não existe, por que ser bom?

(deus, um delírio, Richard Dawkins, pag. 295)
"Apresentada assim a pergunta soa realmente ignóbil. Quando uma pessoa religiosa dirige-se desse jeito para mim (e muitas fazem isso), minha tentação imediata é lançar o seguinte desafio: Você realmente quer me dizer que o único motivo para tentar se bom é obter a aprovação e a recompensa de deus ou para evitar a desaprovação dele e a punição? Isso não é moralidade, é só bajulação, puxação de saco, estar preocupado com a grande câmera de vigilância dos céus, ou com o pequeno grampo de dentro da sua cabeça que monitora cada movimento seu, até seus pensamentos mais ordinários.
Como disse Einstein, se as pessoas são boas só porque temem a punição e esperam recompensa então somos mesmo uns pobres coitados"
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico.
.
Texto da jornalista Eliane Brum na Revista Época relatando o diálogo (real) entre uma passageira atéia e um taxista evangélico:
============================================
- Você é evangélico? – ela perguntou.
- Sou! – ele respondeu, animado.
- De que igreja?
- Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto...
========================================
link para a matéria completa:
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/dura-vida-dos-ateus-em-um-brasil-cada-vez-mais-evangelico.html
Texto da jornalista Eliane Brum na Revista Época relatando o diálogo (real) entre uma passageira atéia e um taxista evangélico:
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- Você é evangélico? – ela perguntou.
- Sou! – ele respondeu, animado.
- De que igreja?
- Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto...
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link para a matéria completa:
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/dura-vida-dos-ateus-em-um-brasil-cada-vez-mais-evangelico.html
sábado, 12 de novembro de 2011
12.11.2011
Foi duro de aguentar e agora resta perguntar: doeu? fez alguma diferença na sua vida? O mundo acabou, o apocalipse chegou?
No ano passado tivemos o 10/10/10 e no ano que vem teremos o 12/12/12 e imaginar que essas datas tenham algum poder ou energia diferente é contrariar a lógica e assinar atestado de burrice, sinto dizer.
Datas são convenções burocráticas, acordadas para permitir uma vida civilizada. Datas ou dias não tem em si energias ou significados, não afetam nossas vidas, lembrem-se da virada do ano 2000 e toda aquela histeria inútil.
Numerologia é uma das mais estúpidas crendices que eu conheço, não tem pé nem cabeça, parte de um princípio fantasioso de que os numeros vibram em sintonias diferentes e afetam nossa vida.
Numeros vibrando?
Pense, o que é um número?
De que forma eu mudar meu nome para Linneu poderia me ajudar ou me prejudicar?
Bem, pelo menos em 2013 não teremos essa bobagem.
No ano passado tivemos o 10/10/10 e no ano que vem teremos o 12/12/12 e imaginar que essas datas tenham algum poder ou energia diferente é contrariar a lógica e assinar atestado de burrice, sinto dizer.
Datas são convenções burocráticas, acordadas para permitir uma vida civilizada. Datas ou dias não tem em si energias ou significados, não afetam nossas vidas, lembrem-se da virada do ano 2000 e toda aquela histeria inútil.
Numerologia é uma das mais estúpidas crendices que eu conheço, não tem pé nem cabeça, parte de um princípio fantasioso de que os numeros vibram em sintonias diferentes e afetam nossa vida.
Numeros vibrando?
Pense, o que é um número?
De que forma eu mudar meu nome para Linneu poderia me ajudar ou me prejudicar?
Bem, pelo menos em 2013 não teremos essa bobagem.
domingo, 6 de novembro de 2011
Chico Xavier: como explicar?

Os posts sobre Chico Xavier são sem dúvida os que geram o maior numero de comentários aqui no blog. Em geral, defendendo o médium e atacando quem dele duvida.
Um dos comentários mais recorrentes é o que desafia seus detratores a explicar a produção literária dele, não só pela escala mas pelos diferentes estilos.
Afinal dizem que CX era “iletrado” e não poderia jamais ter escrito tudo aquilo sozinho.
Eu sempre coloquei minha opinião de forma clara e objetiva, para CX só duas explicações seriam possíveis: fraude ou uma complexa combinação de fatores psiquiátricos que para simplificar vou chamar de esquizofrenia.
Lembre-se que para um ateu a terceira hipótese (a dele falar mesmo com os mortos) não é considerada, já que não cremos em espíritos nem em nada que sobreviva à morte.
A Revista Superinteressante fez uma boa matéria sobre CX e nela as possíveis explicações são descritas com um pouco mais de propriedade, acho que vale a pena reproduzir, vejam:
Psicose
Nada de espíritos - por essa tese, as cartas seriam produzidas pelo próprio Chico. Só que ele não se lembraria disso. É como se fosse uma ação do inconsciente, ou de uma outra personalidade que ele assumiria. "A mente deixaria de ser única e vários pedaços assumiriam vida autônoma", afirma o psiquiatra Alexander Moreira de Almeida. "Mas fizemos testes com 115 médiuns, e eles têm uma sanidade mental acima da média da população", diz.
Epilepsia
Nos anos 70, a revista Realidade publicou a cópia de um eletroencefalograma do cérebro de Chico Xavier. Sem saber o nome do paciente, um médico analisou o exame e concluiu: havia ali uma descarga elétrica anormal, capaz de provocar uma convulsão. "Poderia causar alheamento, sensação de ausência, automatismo psicomotor", afirmava o médico Juvenal Guedes.
Criptomnésia
Um distúrbio de memória que faz com que as pessoas se esqueçam de que conhecem uma determinada informação. Os dados que Chico colocava nas cartas seriam apenas lembranças escondidas em seu próprio subconsciente. "Mas não há exame que detecte memórias falsas. Para evocá-las, o cérebro usa exatamente o mesmo mecanismo das verdadeiras", explica o neurologista Ivan Izquierdo, especialista em memória da PUC do Rio Grande do Sul.
Telepatia
Tem cientista que acredita que Chico poderia captar, inconscientemente, as memórias do morto - só de conversar com um parente dele. "O médium poderia usar poderes considerados paranormais para captar informações direto da cabeça das pessoas", afirma o psiquiatra Almeida. Até hoje, no entanto, a telepatia ainda não foi provada pela ciência.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
'Fim do mundo' deve ocorrer nesta sexta-feira, diz pregador americano.

O pregador evangélico Harold Camping, que ficou mundialmente famoso ao "prever" o fim do mundo para 21 de maio passado, afirmou que o "Dia do Julgamento" deve ocorrer nesta sexta-feira, 21 de outubro.
A confirmação da previsão, já feita anteriormente, está no site do Family Radio, programa de rádio de Camping, de 80 anos.
Camping havia chamado a atenção ao afirmar que o "Dia do Julgamento", conforme prevê a Bíblia, ocorreria às 20h de 21 de maio último, o que não ocorreu.
Seus seguidores afirmaram terem ficado perplexos com o fato de o mundo não ter acabado.
Mais tarde, Camping afirmou que cometeu enganos em seus cálculos e remarcou o fim do mundo para 21 de outubro.
Desta vez, ele avaliou que não seria necessário fazer tanta publicidade como em maio.
Camping recupera-se bem de um acidente vascular cerebral sofrido em junho.
Fonte: Globo.com
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Comentário: pode parecer loucura mas há muita gente que acredita nesse tipo de farsante. Será que ele previu ao menos seu próprio AVC ?
Lógica religiosa.
sábado, 15 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Holanda transforma igrejas em livrarias, cafés e casas de shows.

O mundo atual chega e as coisas antigas vão ficando para trás. É o que ocorreu com igrejas e templos na Holanda, que se transformaram em pubs, cafés, livrarias e até casas de shows.
Essa transformação ocorreu porque as instituições religiosas não têm mais recursos para manter as construções e elas ficam cada vez mais vazias por lá. Afinal, a última pesquisa realizada no país indica que 44% da população são de ateus. Enquanto os católicos ocupam 28%; os protestantes, 19%; os muçulmanos, 5%, e os fiéis das demais religiões, 4% da população.
Vale lembrar também que nem todos os crentes, que ainda são maioria no país, não costumam frequentar igrejas, templos ou locais de culto para praticar seus respectivos dogmas, ao contrário do que acontece em outros países como a Índia, por exemplo.
Alguns desses locais ficaram realmente bonitos, como a livraria Selexyz, que foi construída na igreja de Maastricht. Além disso, uma igreja do século 19 de Amsterdã virou uma casa de shows de rock, pop e sons internacionais, o Paradiso, que conta até com atrações brasileiras, como o Seu Jorge.
Fonte: Techguru
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Comentário rápido: eu adoro esses holandeses...
domingo, 9 de outubro de 2011
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